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Não entre em pânico. O ChatGPT ajudará você a escrever melhor, mas não tirará seu emprego – ainda | Torsten Bell

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Aa inteligência artificial está deixando todo mundo animado. Vai acabar ou melhorar o mundo, dependendo do seu otimismo/pessimismo. O mais recente alvoroço foi desencadeado pelo lançamento do ChatGPT – a progressão da chamada IA ​​generativa, que não apenas analisa dados, mas também cria novos conteúdos (neste caso, texto escrito).

Tem havido muita especulação sobre o que isso pode significar para a educação (o fim dos cursos?), mas meu foco está nas implicações para o mercado de trabalho. Agora chegou a primeira pesquisa séria nessa frente. Economistas realizaram um experimento online que viu cerca de 450 profissionais concluírem uma tarefa de redação do tipo que fariam em seu trabalho diário, com apenas alguns tendo acesso ao ChatGPT para ajudá-los.

Vamos começar com as boas notícias. Aqueles que tiveram ajuda concluíram a tarefa 37% mais rápido e produziram resultados de melhor qualidade (conforme avaliado por humanos que não sabiam quem tinha suporte de IA). O jornal também desafia a moda de dizer que qualquer nova tecnologia sempre aumentará a desigualdade – o ChatGPT elevou mais a qualidade dos resultados dos trabalhadores com menor capacidade.

A pesquisa levantou “A IA eliminará as preocupações com empregos”, porque substitui principalmente o esforço humano, em vez de permitir que os trabalhadores usem as habilidades existentes para produzir melhores resultados. E os trabalhadores entenderam o perigo – aqueles que usaram o ChatGPT ficaram mais preocupados depois com a substituição dos funcionários pela IA.

Mas não entre em pânico ainda. Os pesquisadores descobriram que poucos profissionais adotaram o ChatGPT em seus empregos diários após o experimento. Por que? Porque quando se trata de escrever em empregos reais, é necessário conhecimento específico da empresa ou sensível ao tempo que a IA – treinada em informações amplas e antigas – não pode fornecer. Portanto, a IA pode acelerar nosso trabalho, mas talvez nós, humanos, ainda não tenhamos terminado.

Torsten Bell é diretor-executivo da Resolution Foundation. Leia mais emresolutionfoundation.org

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