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As Nações Unidas aumentam o tom relativamente à gravidade do que está a acontecer em Gaza. O gabinete de direitos humanos da agência alerta que estão a ser cometidos crimes de guerra na Faixa de Gaza. Tanto o “castigo coletivo” da população como a captura de reféns pelo Hamas enquadram-se nessa categoria, segundo um comunicado divulgado esta sexta-feira. Além dos ataques, o diretor do a agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA)Philippe Lazzarini considera “migalhas” o volume de ajuda que entra em Gaza através da fronteira com o Egipto para servir uma população de 2,3 milhões de habitantes. Este responsável garante que alguns camiões não significam o fim do bloqueio da Faixa e que sem um “cessar-fogo humanitário” não será possível cuidar das vítimas do bloqueio e dos bombardeamentos. Dez médicos estrangeiros e dez camiões com medicamentos, comida e água – mas não combustível, que Israel se recusa a aceitar – chegaram na manhã de sexta-feira, conforme confirmou um responsável da fronteira à agência Reuters. Isso eleva o total para 84 desde o início da guerra atual, em 7 de outubro. Isto é “uma gota no oceano”, estima Nebal Farsakh, porta-voz do Crescente Vermelho Palestiniano.
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