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O velho ideal de integração arrisca o seu futuro face à ascensão da “Europa das nações”

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A história da Europa parecia uma história perfeita: como velhos inimigos, ainda cambaleantes entre as ruínas fumegantes após a batalha, dão-se as mãos e concebem um futuro de paz. Tem traços de uma parábola otimista, ou mesmo de uma “épica”, ao reunir “a fuga, a travessia do deserto e a terra prometida”, nas palavras do historiador Antonio Moreno, autor de pesquisas sobre o tema como O fim da história europeia. Esta “terra prometida” seria um continente inteiro unido na democracia e no progresso, naquilo que o economista americano Jeremy Rifkin chamou de “o sonho europeu”, um contramodelo social ao “sonho americano”. Sim, aquela narrativa forjada após a Segunda Guerra Mundial parecia ter de tudo, desde ecos do Iluminismo até “pais fundadores” – como o francês Jean Monnet, o alemão Konrad Adenauer ou o italiano Alcide De Gasperi – a quem louvar. E, no entanto, é uma narrativa recuada.

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Assinatura do tratado de adesão de Espanha à Comunidade Económica Europeia, realizada na Sala das Colunas do Palácio Real de Madrid.  O então Presidente do Governo, Felipe González (PSOE), no momento de assinar a ata juntamente com Fernando Morán, Ministro das Relações Exteriores, sob o olhar do Rei Juan Carlos I, do Marquês de Mondéjar e de Sabino Fernández Campo.

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