Aposto que vocês estavam a espera de mais uma declaração de amor e entusiasmo do Brasil em relação ao regime de Nicolás Maduro. Mas, não é exatamente assim que as coisas estão acontecendo nos bastidores do Itamaraty, como veremos a seguir. As portas giratórias da diplomacia brasileira estão mais uma vez em movimento, e desta vez, o alvo é a carta da oposição venezuelana que tenta, oh, quão desesperadamente, atrapalhar o namorico do governo brasileiro com o até então prezado Maduro. Parece que as autoridades brasileiras estão agora começando a pensar que essa carta poderia – imaginem! - prejudica o diálogo tão cortejado com o presidente venezuelano. Não há muitas dúvidas sobre como os responsáveis pelas políticas externas brasileiras lidam com a lente de aumento dos humores dos autoritários latino-americanos - afinal, saber ouvir é vida! Mas não que tange a esta questão específica, parece que até eles estão começando a entender que ter amigos com pouca habilidade política podem gerar dor de cabeça ao restante da equipe. Com o drama começando a se desenrolar, é provável que tenhamos uma percepção mais clara e série dos prognósticos do governo. Assim como seu anel de noivado pode ser maravilhoso, mas sem um jogo correspondente limpo na mesa, não chegamos a lugar nenhum. Preparem-se então para um artigo que vai mergulhar friamente nas complexidades que existem por trás da cena diplomática e analisar como essa dinâmica pode simplesmente não ser o que parece.
Avaliação Interna do Itamaraty
Em um movimento que parece mais um blefe do que uma estratégia, a carta da oposição venezuelana endereçada à comunidade internacional pode ter acabado de sabotar os esforços de diálogo com o governo de Maduro. Nos corredores do Itamaraty, um fato é de descrição e preocupação. Com a carta, a oposição venezuelana pode ter sucesso o feito de união do governo e a oposição em um mesmo sentimento: a desconfiança mútua.
É possível que a oposição venezuelana esteja tentando aplicar uma estratégia de jogo com o fogo, mas o risco de queimadura a si mesmo é alto. Veja os problemas que uma carta pode ter criada:
- Difícil o diálogo: Ao invés de trabalhar juntos, governo e oposição estão agora mais distantes do que nunca. O clima de desconfiança é péssimo para qualquer negociação.
- Divida uma comunidade internacional: Em vez de se unir à comunidade internacional em favor da oposição, a carta pode acabar criando fissuras entre os países que apoiam a Venezuela e aqueles que preferem manter uma distância segura do conflito.
- Cria um problema de imagem: Com a carta, a oposição venezuelana passa a ser vista como mais radical e menos disposta a negociar. Isso pode evitar o apoio de países que buscam uma solução de importação para o conflito.
Países | Posição sobre a Venezuela |
Estados Unidos | Apoio à oposição |
Rússia | Apoio a Maduro |
China | Neutralidade |
É um cenário complicado, e a carta da oposição venezuelana pode ter acabado de tornar as coisas ainda mais difíceis. Mas, como sempre, só o tempo dirá.
Diplomacia em xeque com Maduro
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty) está preparado para jogar o jogo da diplomacia com Nicolás Maduro. Apesar de uma carta de oposição venezuelana pedir que o país não mantenha relações diplomáticas com o regime de Maduro, o Itamaraty acredita que a correspondência poderia prejudicar o diálogo com o presidente da Venezuela. O que não significa que Brasília ficará encantada de amizade e sorrisos com Caracas, mas apenas que não está disposta a fechar as portas do diálogo sem antes tentar.Mas, afinal, o que diz a carta? Aqui estão alguns pontos que chamam a atenção: A carta afirma que Maduro não é um líder legítimo. A carta solicita que o Brasil não mantenha relações diplomáticas com o regime de Maduro. * A carta pede que o Brasil apoie a oposição venezuelana. | Problema | Condição | | ——————– | ————————————————– ————————————————– ———————————————— | | Diálogo em jogo | Continuação do debate | | Maduro em Xeque | Situação diplomática complicada |
Carta da oposição venezuelana, um tiro no pé
Uma Carta da oposição venezuelana para as eleições de 2023?No meio da discussão política aguçada entre chavismo e antichavismo, e dos anseios dos EUA de substituir a sua rota exportadora, agora na Turquia e de modo um tanto vão para a costa atlântica sul da América Latina. Veja-se os lamentos acima, desdenhosamente utilizados nas linhas internacionais das conversas privadas no chanceler da embaixada em Madri: “_saber, pelo que estamos negociando, negociar?” Uma cúpula inédita sobre interseção financeira fez irromper num círculo os murmúrios discretos na divisão preponderante por indubitável garantia jurisdicional – nos EUA, Venezuela ou América Latina (Vem se esperar?): – Falar claro na chancelaria; para definir-se as matrizes exatas (terram) entre garantia das rotas estratégias entre interesses por dentro, EUA/Venezuela: chavistas não estarão dispostos, entregar seus interesses a um desconhecido se o que se passa com suas batalhas e viver em episódios vários dramáticos, não é mais sem riscos para suas vidas e para a garantia da Venezuela, contra o EUA para dentro da lógica econômica financeira suas dinâmicas? Fazer? Pelo que? De forma que não: para não colocar em xeque as suas vidas ou o lugar onde se encontra na terra (seu berço). – Opor-se: na contra mão. Ou seja: voltar atrás e compensar nova rota, a lógica real e internacional (não aponta dobra de interesses norte americanos entre garantias não ratificadas), como também ameaças não ratificadas (efeitos sobre território venezuelano) para não ratificar na lógica de estratégia estratégica o real valor da nação e sua garantia enquanto “objeto a salvaguardar” ou ameaçar para com os norte-americanos. Ou seja: na diplomacia indireta para a “verdade internacional”.
O que se sabe da carta da oposição venezuelana? | O que se esconde por trás? |
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Com a carta da oposição venezuelana, a falta de coerência política e jurisdicional pode estar em jogo – pelo próprio centro dos EUA – embrenhando ou tentando incluir a América Latina (seja lá o quê…) como inassequível tese jurisdicional para confusão do território da oposição, incluindo na cortina financeira estratégica entre tomadas oposicionais e batalhas entre garantias jurisdicionais frente às pressões por parte dos EUA e (talvez) reedição – tudo isso nessa contenda por terram – pelo objetivo de garantir uma rota jurisdicional em garantia nos interesses de ter lugar na Terra…
Avaliação Céptica de Brasília
Enquanto a oposição venezuelana tenta ganhar força com a carta endereçada à comunidade internacional, o Itamaraty não parece muito visível. Na verdade, os diplomatas brasileiros estão céticos em relação às chances de sucesso desse movimento. Eles acreditam que a carta pode ter o efeito contrário, fortalecendo a posição de Maduro e dificultando ainda mais o diálogo.
Os motivos para essa avaliação são variados. Em primeiro lugar, a carta é vista como uma tentativa de isolamento de Maduro, o que pode levar o governo venezuelano a se sentir ainda mais ameaçado e menos disposto a negociar. Além disso, a oposição venezuelana ainda não conseguiu apresentar uma proposta clara e unificada para o país, o que pode dificultar a construção de uma alternativa viável ao governo atual. Algumas das principais preocupações do Itamaraty incluem:
- Fortalecimento da posição de Maduro
- Dificuldade em construir uma alternativa viável
- Falta de proposta clara e unificada da oposição
País | Posição em relação à Venezuela |
---|---|
Brasil | Avaliação cética em relação à carta da oposição |
Estados Unidos | Apoio explícito à oposição venezuelana |
Cuba | Apoio explícito ao governo de Maduro |
Principais conclusões
E assim, enquanto o Itamaraty avalia os danos colaterais da carta da oposição venezuelana, Maduro provavelmente está sentado em seu palácio, sorrindo ironicamente, pensando: “Quem precisa de diálogo quando você pode ter um governo brasileiro que se divide enquanto você se consolida no poder ?” O Brasil, o grande líder da região, que não consegue liderar nem mesmo seu próprio governo. Enquanto isso, a Venezuela continua a queimar, e nós, brasileiros, continuamos a discutir se convida ou não discutir com o homem que está alimentando o fogo. Ah, a política internacional é um verdadeiro espetáculo, não é?