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A iluminação elétrica tem enormes efeitos sobre os animais, pois perturba o sono e aumenta o risco de doenças. No entanto, a causa fisiológica destes efeitos muitas vezes não é bem compreendida. As aranhas são predadoras vitais de insetos, inclusive em habitats urbanos, mas suas respostas à poluição são em grande parte desconhecidas.
Pesquisadores australianos dizem que a luz artificial à noite nas cidades encolhe partes do cérebro das aranhas envolvidas na visão e na regulação hormonal de outros processos biológicos.
Eles analisaram os cérebros das aranhas de jardim australianas (Hortophora bipicata) foram retirados de locais escuros perto de Melbourne e expostos a padrões de luz natural ou luz durante todo o dia e noite no laboratório. Essas aranhas são frequentemente encontradas nas cidades e, segundo os autores, as mudanças observadas destacam os potenciais efeitos negativos da luz artificial sobre os predadores urbanos.
Estas descobertas mostram uma ligação potencial entre os efeitos da luz artificial no cérebro e os seus efeitos em outras funções biológicas.
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