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A recusa do ultraconservador Viktor Orbán, primeiro-ministro húngaro, de o seu país acolher refugiados da Síria na crise humanitária de 2015 e 2016 vai custar à Hungria 200 milhões de euros. Além disso, deverá pagar um milhão de euros por cada dia de atraso na execução da pena. O Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), com sede no Luxemburgo, decidiu esta quinta-feira que o Governo de Budapeste cometeu uma “violação sem precedentes e excepcionalmente grave do direito da União”. A decisão baseia-se no facto de o Executivo magiar não ter cumprido uma decisão anterior, de 2020, em que era instado a cumprir o sistema de distribuição de refugiados quando a guerra no país árabe provocou a saída de centenas de milhares de pessoas. para a Europa.
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