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Philip Lawrence, 72 anos, empurra rapidamente seu andador, adornado com duas bandeiras inglesas, até o final do píer de Clacton-on-Sea, como alguém espiando pela proa de um navio à deriva. Todas as manhãs, durante dois anos, ele sentou-se sozinho para contemplar o Mar do Norte e os moinhos de energia eólica que podem ser vistos através da neblina ou neblina. “O país vai ruir. Os imigrantes não param de chegar. Outro dia vi cerca de 60 deles se aproximando da costa”, rumina o operário, enquanto toma um refrigerante em um copo de papel.
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