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Congresso restringiu cashback na reforma tributária, diz Appy

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Bernard Appy Vinicius Loures/Deputado

Uma exceção estabelecida pela Assembleia Nacional reduziu a possibilidade de reembolso parcial dos impostos pagos pelos mais pobres sobre uma cesta básica, disse Bernard Appy, chefe da reforma tributária do Tesouro, nesta terça-feira (12). Mas ele disse que o esquema, denominado cashback, poderia ser implementado mesmo que em menor escala do que o inicialmente planejado.

“A Assembleia Nacional, para ser claro, estreitou o escopo do cashback ao optar por isentar cestas básicas e outros produtos. Isso não significa que isso não acontecerá. Cashback “Possivelmente, mas certamente é menor do que realmente é”, afirmou no seminário “Tributação e Desigualdade no Sul Global: Diálogo sobre Justiça Fiscal”, coorganizado com o Instituto de Pesquisas Sociais e Econômicas (Inesc). Uma organização chamada Oxfam Brasil.

Durante a tramitação da reforma fiscal na Câmara dos Comuns, os deputados anunciaram que uma série de bens e serviços que pagam metade da taxa normal do duplo imposto sobre o valor acrescentado (Duplo IVA), como cestas básicas, insumos agrícolas, educação e cuidados de saúde privados, será que eu incluí. . Esta taxa de imposto foi posteriormente reduzida para 40% da taxa de imposto normal, criando um cabaz base nacional com taxa de imposto zero.

De acordo com cálculos fornecidos pelo Ministério das Finanças no início de agosto, a taxa padrão do imposto sobre o valor acrescentado será de 27%, contra 25,45%, com algumas exceções, para evitar a perda de receitas do governo. Sem estes, a alíquota padrão ficaria entre 20,73% e 22,02%, considerando o cenário original da reforma tributária.

“Idealmente, teríamos reformas que tributassem tudo de forma igual e criassem enormes recursos que poderiam ser repassados ​​às famílias de baixa renda, porque isso teria um impacto distributivo muito positivo”, disse ele. Ao sugerir menos exceções.

A ideia original da reforma fiscal era consagrar na constituição os reembolsos para os pobres, mas no processo o Congresso decidiu definir o sistema de descontos em legislação complementar. O cashback é feito com base no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) constante da nota fiscal, o valor da compra é verificado com a inscrição no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e a devolução é aprovada. Em áreas remotas sem acesso à Internet, um sistema de transferência direta de renda poderia ser adotado para complementar o Bolsa Família.

receita

Em relação à reforma do imposto sobre vendas, o Secretário Interino enfatizou que os seus benefícios não se limitam às famílias de baixa renda. Além de reduzir o imposto sobre o consumo, que impõe um fardo sobre os mais pobres da população proporcionalmente ao seu rendimento, as reformas também aumentarão os impostos sobre os serviços tradicionalmente consumidos pelos mais ricos.

O Sr. Appy destacou que a reforma do imposto sobre vendas trouxe dois benefícios adicionais. O primeiro é um aumento nas receitas dos estados subdesenvolvidos devido ao aumento do consumo por grupos de baixa renda. Em segundo lugar, o produto interno bruto (PIB, a riqueza total produzida no país) cresceu 12 pontos percentuais ao longo de 15 anos devido à simplificação do sistema fiscal.

no mar

Segundo ele, o projeto de lei que tributa as empresas offshore (investimentos de brasileiros em empresas estrangeiras) e as medidas provisórias que prevêem um imposto de renda sobre fundos monopolistas são importantes para reduzir as desigualdades tributárias. Appy enfatizou que a simples adopção de um sistema fiscal mais igualitário teria um efeito positivo na distribuição do rendimento.

No que diz respeito à reforma do imposto sobre o rendimento, incluirá medidas mais amplas do que a tributação de empresas offshore e fundos monopolistas, disse o ministro-chefe, acrescentando que as propostas serão apresentadas ao parlamento no final do ano ou no início do próximo. Appy disse que o governo decidiu iniciar as discussões sobre o tema somente após a conclusão das reformas do consumo, que serão votadas no Senado em outubro e depois na Câmara dos Comuns para consideração novamente até dezembro. trazer de volta.

O documento aprovado pelos deputados em junho prevê que o governo envie um projeto de lei complementar para reestruturar o Imposto de Renda em até 180 dias após a promulgação da Emenda Constitucional (PEC) que altera o imposto sobre o consumo.

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