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A gigante de cassinos e hotéis Caesars Entertainment relata carteiras de motorista e números de previdência social comprometidos de clientes de programas de fidelidade.
A Caesars Entertainment, empresa que opera mais de cinquenta propriedades, incluindo alguns dos marcos mais importantes de Las Vegas, como o Caesars Palace e o Paris Las Vegas, foi atingida por um ataque cibernético que comprometeu as informações pessoais confidenciais de muitos clientes de programas de fidelidade. O incidente resultou de um ataque de engenharia social a um fornecedor terceirizado de suporte de TI contratado pela gigante dos resorts.
As informações roubadas incluem nomes completos, carteiras de motorista, números de seguro social, endereços e outras informações pessoais que os fraudadores poderiam explorar. De acordo com uma reportagem do Wall Street Journal, a Caesars Entertainment pagou uma grande quantia de US$ 30 milhões de resgate aos hackers depois que eles ameaçaram divulgar as informações roubadas. Não há provas de que os dados roubados tenham sido utilizados para cometer crimes e o número de indivíduos afetados permanece desconhecido.
A Caesars Entertainment descobriu o ataque em 7 de setembro de 2023 e atualmente está cooperando com as autoridades para estabelecer a identidade dos perpetradores. A gigante dos resorts também afirmou que começou a notificar indivíduos que possam ter sido afetados pelo ataque à segurança cibernética. As vítimas estão recebendo serviços de monitoramento de crédito e proteção contra roubo de identidade.
Aqueles presos na teia de aranha
A Caesars Entertainment e todas as suas propriedades de destaque na Las Vegas Strip não são as únicas afetadas por hackers. Sin City gerou interesse entre os cibercriminosos quando outra gigante do entretenimento relatou um incidente semelhante. Maus atores também prejudicaram a MGM.
Os cibercriminosos responsáveis pelo incidente são da ALPHV, também conhecida como Black Cat, ou de uma organização chamada Scattered Spider. O ataque foi detetado pelo MDM no dia 10 de setembro, depois de portas e elevadores das instalações do MGM terem ficado inutilizáveis, bem como slot machines e multibancos.
A MGM foi forçada a desligar os sistemas informáticos durante dias, causando transtornos tanto aos funcionários como aos clientes. Atualmente, não há informações sobre como o ataque aconteceu e se está relacionado ao ataque à Caesars Entertainment.
O FBI está investigando o incidente e a CISA está trabalhando com a MGM para entender o impacto da violação de segurança cibernética, já que atualmente não se sabe o que os hackers conseguiram roubar da gigante do entretenimento. O site oficial da MGM não funcionou durante dias.
Os hackers podem perseguir outros jogadores importantes em Las Vegas, incluindo Hard Rock International e Vici Properties, as organizações por trás de outros marcos de Las Vegas, como The Mirage, Luxor e Hard Rock Hotel and Casino. No entanto, nem a Vici Properties nem a Hard Rock International relataram quaisquer incidentes cibernéticos recentes.
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