As três primeiras vacinas contra o coronavírus ganharam a Autorização de Uso de Emergência há mais de um ano. Até o momento, nenhuma outra vacina foi colocada em uso nos EUA – mas isso mudará em breve. Mais de 40 vacinas estão passando por testes clínicos nos EUA, empregando várias abordagens diferentes para proteger as pessoas do coronavírus. Vaibhav Upadhyay e Krishna Mallela estudam a proteína de pico de coronavírus desde o início da pandemia e estão desenvolvendo terapias para COVID-19. Juntos, eles explicam quais vacinas estão em desenvolvimento e por que algumas vacinas devem ser melhores do que as que estão disponíveis agora.
1. Por que as empresas estão trabalhando em novas vacinas?
Uma das principais razões pelas quais as novas vacinas são importantes – e por que o mundo ainda está lidando com o COVID-19 – é o surgimento contínuo de novos variantes. A maioria das diferenças entre as variantes são alterações na proteína spike, que está na superfície do vírus e o ajuda a entrar e infectar as células.
Algumas dessas pequenas mudanças na proteína spike permitiram que o coronavírus infectasse células humanas com mais eficiência. Essas mudanças também fizeram com que vacinas ou infecções anteriores com COVID-19 forneçam menos proteção contra as novas variantes. Vacinas atualizadas ou novas podem ser melhores na detecção dessas diferentes proteínas de pico e melhores na proteção contra novas variantes.
As vacinas se enquadram geralmente em quatro categorias: vacinas de vírus, vacinas de vetores virais, vacinas à base de proteínas e vacinas à base de ácido nucleico.
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