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A Fujitsu Japan está no centro das atenções novamente por todos os motivos errados, depois de fracassar em sua tentativa de consertar o problemático esquema de carteira de identidade do país.
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O esquema, chamado My Number, visa fornecer a cada morador um cartão de identificação digital que será usado para acessar vários serviços do governo e substituir cartões de seguro de saúde.
Um uso dos cartões é providenciar a impressão de documentos administrativos em lojas de conveniência ou repartições públicas. Mas esse esquema produziu vazamentos de dados contínuos, à medida que os residentes solicitam documentos e chegam para encontrar documentos pertencentes a outras pessoas – completos com informações pessoais.
Esse e outros problemas com o My Number estão em andamento, levando o primeiro-ministro Fumio Kishida a admitir na semana passada que a situação está corroendo a confiança do público nos serviços digitais do governo – uma prioridade para seu governo, já que o país é indiscutivelmente um retardatário no campo. O PM, portanto, ordenou uma revisão de emergência do My Number e declarou-o uma prioridade comparável à resposta pandêmica do Japão (que, ironicamente, não foi brilhante – em parte por causa da dependência do país de serviços analógicos do governo).
Mas nos dias que antecederam o anúncio da PM, os problemas voltaram a ocorrer.
Fujitsu ontem admitido que em 28 de junho uma autoridade do governo local emitiu um cartão de residente – e a pessoa que foi buscá-lo descobriu que incluía detalhes de outra pessoa.
Isso é embaraçoso para a Fujitsu porque, em 17 de junho, a gigante dos serviços anunciou que havia inspecionado novamente o aplicativo MCIJET por trás da instalação de impressão remota e afirmou que estava completo.
Agora, a empresa admitiu “uma falha na qual ocorreu inconsistência de dados”. Ele pediu a todos os clientes do governo local que parem de usar o MICJET, para que possa mais uma vez investigar a causa do problema e considerar se outros aspectos de seu serviço precisam ser revistos.
Nenhum prazo foi oferecido para essa revisão.
O ícone da tecnologia japonesa se desculpou profusamente – e não pela primeira vez. Já emitiu gomen’nasai em 1 de Maio e 19 de maio.
Não é de admirar que a recém-criada agência digital do governo do Japão decidiu para evitar trabalhar com gigantes tecnológicos locais – entre eles a Fujitsu – quando começou a investir em serviços governamentais hospedados e entregues na nuvem. ®
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