Tecnologia Militar

Novo drone russo ‘Vandal’ é exposto como importação chinesa

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O especialista ucraniano em tecnologia de rádio Serhiy Beskrestnov (também conhecido como Serhiy Flash) questionou a alegação da Rússia de desenvolver um novo drone controlado por fibra óptica, sugerindo que o veículo aéreo não tripulado (VANT) pode, na verdade, ser proveniente da China.

As alegações de Beskrestnov destacam a dependência da Rússia de tecnologia estrangeira para operações militares, apesar das declarações oficiais em contrário.

Em uma publicação nas redes sociais, Beskrestnov declarou: “Há discussões entre grupos inimigos de que o drone russo de fibra óptica ‘Vandal’ não existe. Em vez disso, é um drone chinês comprado por US$ 2.000.” Ele ainda afirmou que esses drones podem ser adquiridos para uso militar russo a um preço significativamente inflacionado de US$ 17.000.

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A Rússia aumentou recentemente o uso de drones FPV de fibra óptica em combate, com autoridades se gabando de que tais UAVs são imunes a contramedidas de guerra eletrônica (EW) devido à sua falta de sinais de rádio. Fontes russas celebraram anteriormente a estreia do que chamaram de drone “Príncipe Vandal de Novgorod”, desenvolvido pelo NPC Ushkuy, sediado em Novgorod. Fontes militares russas declararam que “nenhum sistema EW pode afetá-lo, e as imagens capturadas são claras e não afetadas”.

Capturas via Telegram
Capturas via Telegram

De acordo com Beskrestnov, essa chamada inovação russa é, na verdade, um drone chinês Skywalker, que é vendido comercialmente e conhecido por suas capacidades de fibra óptica. Ao contrário dos drones tradicionais, que podem ser bloqueados por sistemas EW, os drones de fibra óptica permanecem resistentes a essa interferência, pois dependem de um cabo físico para controle, em vez de radiofrequências. Além disso, esses drones são indetectáveis ​​pela maioria dos detectores de UAV devido à ausência de controle de rádio e sinais de transmissão de vídeo.

A dependência da Rússia desses drones e componentes fabricados no exterior ressalta ainda mais as dificuldades do país em desenvolver tecnologias de ponta de forma independente, apesar das alegações públicas de inovação e autossuficiência.

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