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Aruka com novo apoio ao cultivo orgânico de maracujá, limão e cereja

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Maracujá, limão, milho, frutas vermelhas e cerejas estão entre as hortaliças cuja produção em agricultura orgânica ou integrada a Câmara Municipal de Arauca apoia este ano, junto com as quatro empresas que se candidataram.

Tal como revelou hoje o referido município do Distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto, a questão envolve subsídios anuais entre 200 e 300 euros bem como um apoio técnico que pretende, nesta fase, funcionar como o primeiro incentivo para mais produção ambiental.

“Somos um município com uma forte matriz rural, e através desta iniciativa pretendemos reforçar a estratégia municipal “Arocca Agrícola”, que vem sendo desenvolvida desde 2013 em parceria com diversas entidades locais para continuar a formar os produtores locais, com foco na qualidade e diversificação”, explicou a presidente da Câmara, Margarida Belém, novos produtos, exigências e tendências de mercado.

Em declarações à Lusa, o autarca socialista disse ser necessário “incentivar a adoção de princípios agroecológicos, de forma a responder à melhoria das práticas agrícolas no território” – que tem uma área superior a 329 quilómetros quadrados. 85% ocupados em cada mancha florestal.

O período de candidatura aos benefícios 2024 decorreu de fevereiro a abril, tendo esta semana sido encontrados quatro candidatos viáveis ​​e com a devida certificação: a empresa Spiracol, que vai cultivar maracujá em estufa e limões ao ar livre, destinados ao mercado nacional; o agricultor Rui Pinho, que se dedicará ao cultivo temporário ao ar livre de milho, azevém e forragens, para alimentação dos seus animais; Vilas e Holz, que terá como foco a produção de cranberry ao ar livre, com 20% reservado para exportação; e a agricultora Ana Paula Maia, que também cultivará no exterior diversas frutas e vegetais, incluindo cerejas, uvas de mesa, groselhas dos Açores e goiabas chilenas.

Além do apoio monetário, a nova medida do Município de Arauca prevê ainda “apoio técnico nas áreas da agricultura em modo de produção biológica ou integrada” e “criação de uma linha de produtos biológicos para serem comercializados de forma diferenciada”. nos pontos de venda do projeto “Arrouca Agrícola”.

A autarquia promete ainda desenvolver “todos os esforços para introdução da produção biológica”. [dos beneficiários destes incentivos] nos cardápios escolares municipais”, a fim de incentivar “cadeias de distribuição mais curtas e uma relação mais direta entre produtor e consumidor”.

Margarida Belém revelou que a Câmara prevê disponibilizar até 6.000 euros neste apoio financeiro, só em 2024, com o objectivo de partilhar as despesas dos referidos agricultores na certificação das suas explorações, e lamenta que, devido ao reduzido número de interessados , o município vai gastar apenas 1.100 euros para este efeito.

“Por um lado, o reduzido número de candidaturas poderá estar relacionado com o facto de este ser o primeiro ano de entrada em vigor do regulamento”, admite o autarca. “Por outro lado, é também certo que a concessão destes apoios pressupõe a abertura dos agricultores locais à produção integrada ou biológica e, a este nível, há ainda um longo caminho a percorrer, tendo em conta todas as mudanças que ocorreram na a região.” Ele explica que isso se aplica às práticas agrícolas atuais.

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