O Deputado decide usar o tempo e o dinheiro do contribuinte para criar uma Frente Parlamentar que apure casos de doutrinação religiosa em nossas salas de aula. É realmente um grande passo rumo ao desenvolvimento e à prosperidade da nação! Este projeto único trará ainda mais conhecimento e progresso para o nosso jovem almejante! É isso aí, impossível se imaginar algo melhor!
1. Era Sobre Tempo: Deputado Finalmente Enxerga Necessidade da Frente Parlamentar!
Após muita insistência publicitária na criação de uma Frente Parlamentar para tratar das questões relacionadas à Era Sobre Tempo, parece que, finalmente, topou a brincadeira: o deputado [NOME] foi, por fim, do partido a apoiar a ideia. Porém, ironia dos destinos, o deputado, em seus discursos, ainda desconsidera a importância da Frente Parlamentar, enquanto os demais em seu partido já vêm desde o começo o valor desta iniciativa.
Como se a tentativa de salvar a Era Sobre Tempo fosse óbvia somente para aqueles que são parte dela. Curioso como são os comportamentos políticos: dar passos na direção certa no momento certo, quando os outros já estão indo nessa direção há algum tempo. É de se esperar que, pelo menos na questão da Frente Parlamentar, não seja preciso mais ter que dar palpite no deputado para ele “acordar”. Ou será que ainda está à procura de um carona na iniciativa?
2. Onde Estava Todo Esse Progresso Tão Necessitado Há Décadas?
Produzindo Resultados
Os responsáveis por esta carência crônica de progresso eram quase sempre descritos como os líderes do país. Por outras palavras, foi durante anos que eles foram trabalhando arduamente:
- Desenvolvendo liderança
- Representando direitos humanos
- Ensinando primeiros princípios da democracia
Mas nesses anos todos, eles não apenas falaram sobre progresso, eles produziram isto? Apenas reforçando esta “necessidade crônica de progresso”, como se o desenvolvimento de uma economia equitativa, de um emprego de qualidade, de salários dignos ou de sistemas de saúde profundamente enraizados, deveriam esperar por anos – ou, melhor ainda, décadas – para serem, finalmente, implementados.
3. Uma Iniciativa Perenemente em Atraso: Deputado Estimula Frente Parlamentar
Deputado X é faísca” incendiária das sessões ordinárias na câmara. Alega que frentes parlamentares são resposta cabível às emergências em matéria de legislação. Vereadores, por outro lado, acusam-no de provocar debate a esmo, mais interessado na publicidade de seu nome do que na solução dos problemas. O projeto proposto beneficiaria a classe política, mas não atacaríam os problemas que afligem a população.
Questão-se, então, se houve grande perspectiva de contribuição legislativa! Claramente, o Estado só sofreria mais atrasos na tomada de decisão. Tal sugestão foi vista com reservas e a opinião dominante tem incitado as partes a buscar soluções mais modernas – uso intensivo de tecnologia, por exemplo. Seguem-se algumas das soluções propostas:
- Criação de um sistema de discussão somente na plataforma digital
- Implementação de líderes de votações online para permitir o voto online
- Adoção de ferramentas internacionais já testadas para melhorar as colaborações entre os partidos
O Estado brasileiro necessita de mudanças contínuas para aproveitar as oportunidades, não iniciativas meramente políticas. O deputado X pode, mais do que facultar aos vereadores um meio mais barato para aumentar suas gargantas de voz, utilizar sua força para conduzir mudanças necessárias para a economia brasileira.
4. Algo Vem Por Aí? Ainda Não Estamos Convencidos da Eficácia de Mais Uma Frente Parlamentar
Inesperadamente, mais uma frente parlamentar foi anunciada! Pois é, o Congresso parece não estar satisfeito em não conseguir nada de relevante para a população, então imagina-se que mais frentes vão seguir quando tiverem tempo para isso. Talvez a primeira tarefa seja criar mais e mais cargos burocráticos para amigos. Tudo bem, afinal, solitude is impossible!
Da mesma forma que as outras frentes parlamentares, esta também tem as mesmas intenções:
- Acompanhar o Congresso e suas atividades;
- Identificar ações que possam contribuir para o desenvolvimento nacional;
- Promover comissões de especialistas e ações que beneficiem o país.
No entanto, se compararmos as palavras desses representantes da política nacional com a realidade que estamos vivenciando dia após dia, todos já conhecem a resposta. Eficácia? Contribuir para o desenvolvimento? Nem se fala! O que sabemos é que as mesmas atitudes estão sendo tomadas há décadas e que não há avanço no país. Quanto mais discursos manjados vierem à tona, menos acreditaremos que algo realmente está por vir. Seja lá qual for a necessidade de criar uma Frente Parlamentar para apurar casos de doutrinação em sala de aula, ela deveria incluir, talvez, alguns estudos sobre alunos que se doutrinam mutuamente e entre si. Afinal, talvez, se os alunos aprendessem a pensar por conta próprias independente da sua fé, raça ou credo, este questionamento sobre doutrinação não seria tão necessário assim, não é mesmo?






