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Anna Stavichenko, nascida em Kiev há 37 anos, esclarece que não gosta muito de ser considerada uma militar da cultura ucraniana. “Eu os chamaria de embaixadores do nosso país, porque sou contra essa ideia de entrar em uma frente cultural, quando há uma frente e soldados de verdade”. Stavichenko foi o diretor executivo da Orquestra Sinfônica de Kiev. Quando a guerra estourou, ele fugiu com sua família para a Polônia. Ele começou a pensar em como poderia ajudar a defender sua terra. Primeiro conseguiu introduzir o repertório ucraniano nos concertos da Sinfônica de Varsóvia; mais tarde, ele liderou uma missão para trazer músicos compatriotas refugiados para orquestras na França. A ideia era lutar pela identidade da cultura ucraniana contra o rolo compressor russo. Arte não apenas como vítima, mas como arma.
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