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Viver “duas vezes o mesmo inferno”: a crise atinge os venezuelanos que emigraram para o Líbano

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Raghida Naim, em sua casa em Chouaifet El Aamroussieh, nos arredores de Beirute, em novembro passado.

Raghida Naim tinha 33 anos quando decidiu se mudar de seu país natal, a Venezuela, para o de suas raízes familiares, o Líbano, invertendo o caminho percorrido por seus pais e milhões de outros libaneses desde meados do século XIX, especialmente para Brasil, mas também para a Colômbia, Argentina ou a própria Venezuela. Era 1998, o Líbano crescia a bom ritmo depois de sair da guerra civil e Naim estava se ajustando para se comunicar em árabe, língua que cresceu entendendo, mas não falando. Um dia, pediram-lhe que preparasse comida venezuelana para dar diversidade a uma festa local e montou um pequeno quiosque com arepas, empanadas e chicha. “Fiz comida por três dias, mas no primeiro dia acabou tudo”, lembra ele em sua casa na cidade de Chouaifet El Aamroussieh, nos arredores de Beirute, construída no terreno onde ficava a casa de seus avós.

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Dida Saab, em um café em Beirute, em novembro passado.

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