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Vice-Alta Comissária do ACNUR: “A desigualdade de gênero está na raiz de alguns dos piores efeitos das guerras”

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A vice-alta comissária do ACNUR, Kelly T. Clements, na sede da agência de refugiados da ONU em Madri na quarta-feira.

O drama de quem tem que deixar tudo para trás e fugir por causa de guerras, violações de direitos humanos ou mudanças climáticas marcaram a carreira de três décadas da americana Kelly T. Clements. Primeiro no Departamento de Estado do seu país e, desde 2015, como número dois do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), Clements trabalhou em questões relacionadas ao deslocamento forçado de populações. Um flagelo que em 2022 superou o que para a agência da ONU é “um marco dramático”: a cifra de 103 milhões de pessoas. Clements conversou com o EL PAÍS nesta quarta-feira em Madri, após se reunir com a secretária de Estado de Relações Exteriores e Globais, Ángeles Moreno Bau. Destaca-se o “compromisso” do Governo, mas também a “extrema generosidade dos espanhóis com os desenraizados”. Em 2022, os doadores privados espanhóis Eles foram o oitavo contribuinte mundial desta agência, com quase 134 milhões de dólares (126 milhões de euros), bem à frente do Estado, que contribuiu com 31,6 milhões de dólares (29 milhões de euros).

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O 'número dois' do ACNUR, fotografado na sede da agência da ONU em Madri, defende a garantia do direito de todos os refugiados em potencial buscarem asilo.

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