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Via Navegável do Douro receberá mais de 1,2 milhões de turistas em 2023

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A Rota de Navegação do Douro (VND) recebeu mais de 1,2 milhões de turistas em 2023, um aumento face aos 1,13 milhões de turistas registados em 2022, mas ainda abaixo dos 1,6 milhões de turistas registados em 2019, foi ontem anunciado.

“2023 registou aumentos face a 2022 nos diferentes tipos de navegação”, segundo números divulgados pela Administração dos Portos do Douro, Leixues e Viana do Castelo (APDL), que gere o VND.

“Se o aumento dos navios hoteleiros, a maior parte dos quais transportam passageiros estrangeiros, ascende a cerca de 20% num total de aproximadamente 107 mil passageiros, nos chamados cruzeiros de um dia – que realizam operações em eclusas de navegação – o aumento foi menor (mais de 3%) com a movimentação de cerca de 170 mil passageiros”, detalha a APDL em comunicado.

Quanto às escalas de navegação “que ocorreram no mesmo tanque ou a jusante, o aumento ascendeu a cerca de 11%, com o movimento de 958.438 passageiros”, refere a administração portuária liderada por João Neves.

A APDL afirma que a actividade “deixou de estar centrada apenas na ria e nas grandes áreas urbanas do Porto/Gaia”, estando previstas “dinâmicas muito interessantes” para zonas como Entre-os-Rius, Beitetos, Escamarao, Pala e Puerto Antiguo. , Caldas de Arrigos, Rigua, Folgosa, Foz do Távora, Ferrão, Sabrosa, Pinhão, São Chisto, Foz do Sabor, Businho e Barcelona d’Alva.

No total foram registadas 25 mil chamadas, movimentos, operações e serviços, valores que estão “sempre associados à atividade em todo o VND dos vários operadores de turismo de cruzeiros do Douro”.

Por outro lado, “os dados de 2023 mostram que o Douro ainda não é considerado uma rota diferenciada para o transporte de mercadorias, depois de registar uma diminuição de 25% face a 2022, com um total de mais de 9 mil toneladas, com paragem de 10 navios”. Com navegação fluvial e marítima, rumo ao Norte da Europa”, admite a APDL.

O rio Douro, que atravessa o território nacional desde Barca de Alva (Figueira de Castelo Rodrigo, Guarda) até ao Porto, atrai turistas que optam por viajar em pequenas embarcações, em cruzeiros, passeios de um dia ou mesmo em barcos hoteleiros, e para programas que vão desde uma hora por semana.

2019 foi o melhor ano para o turismo fluvial na região do Douro, com mais de 1,6 milhões de passageiros distribuídos por vários navios de cruzeiro.

Os dois anos seguintes registaram quedas significativas como resultado da pandemia de COVID-19.

Em 1990, com a inauguração da Rota Marítima do Douro, com 210 quilómetros, abriu-se a porta ao turismo, que foi impulsionado em 2001 com a classificação do Douro como Património Mundial da UNESCO.

No dia 14 de dezembro o Alto Doro Finhatero comemorou 22 anos de seu patrimônio mundial.

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