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Uma organização não governamental alerta que o Mar Mediterrâneo pode sofrer crises graves devido à sua deterioração

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A degradação do Mediterrâneo está a ser exacerbada pelo crescimento populacional, pela atividade excessiva da água, pela poluição e pelas alterações climáticas, que levarão a “crises graves” no mar, alertou uma organização não governamental.

Este alerta vem de um relatório apresentado pela “Plan Blue”, a organização francesa do Plano de Acção da ONU para o Mediterrâneo, que prevê um cenário de “colapsos locais” na região se não forem escolhidas soluções destrutivas que vão além das políticas aplicadas até agora. .

O Plano Azul também indica que o aquecimento global está a acelerar a tal ponto que as temperaturas previstas há 20 anos para 2100 no Mediterrâneo poderão agora ser alcançadas antes de 2050.

Segundo o relatório, o aumento das temperaturas poderá causar secas severas e ondas de calor que afectarão quase toda a bacia do Mediterrâneo.

A organização destaca ainda que se estas previsões se concretizarem, levarão a uma grande mudança em todo o ecossistema marinho, que se tornará tropical e 20% das espécies nativas desaparecerão.

O Plano Azul propõe várias soluções, incluindo a concessão de personalidade jurídica ao Mediterrâneo, como aconteceu em Espanha com o Mar Menor, ou a declaração de “Património Mundial”.

Este cenário, segundo a organização, é uma oportunidade para transformar o Mar Mediterrâneo num “bem público global”, termo que classifica partes do planeta que estão fora do âmbito da jurisdição nacional e que são acessíveis a todos os países.

O Mar Mediterrâneo, com uma área de aproximadamente 2,5 milhões de quilómetros quadrados, é uma das zonas turísticas mais visitadas do mundo

O clima, geralmente caracterizado por verões quentes e secos e invernos amenos e chuvosos, está a sofrer alterações devido às alterações climáticas.

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