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Uma bailarina americana que não participou de uma troca de prisioneiros na Rússia se declara culpada de traição: um relatório

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Uma bailarina russo-americana que não participou de uma grande troca de prisioneiros entre a Rússia e o Ocidente na semana passada se declarou culpada na quarta-feira de traição, segundo relatos.

Ksenia Karelina compareceu perante o tribunal russo em Yekaterinburg pela primeira vez desde a libertação de Ivan Gershkovich, Paul Whelan e Alsu Kurmasheva em 1º de agosto, segundo a Reuters.

Karlina, que tem dupla cidadania, mora em Los Angeles, mas foi presa enquanto visitava sua família na Rússia, em fevereiro. As autoridades alegam que Karlina arrecadou dinheiro para os militares ucranianos e participou em “ações públicas” que apoiaram a Ucrânia enquanto esteve nos Estados Unidos.

O advogado de Karlina disse na quarta-feira que ela se declarou culpada e que o veredicto do caso deveria ser anunciado na quinta-feira, informou a Reuters, citando a mídia oficial russa.

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A sua ex-sogra, Eleonora Sreborski, afirmou que Putin disse à sua amiga que a Rússia estava segura e que não tinha motivos para ter medo de visitá-la.

No início deste ano, as autoridades teriam examinado o telefone de Karlina enquanto ela estava na Rússia, divulgando fotos que pareciam mostrá-la em um protesto anti-Putin e anti-guerra em Los Angeles, onde ela segurava uma placa que dizia: “Queremos paz”.

Um meio de comunicação pró-Putin observou que a acusação dizia respeito ao dinheiro que ela enviou para uma instituição de caridade ucraniana – um total de US$ 51,80 – alegando que ela “entendia para onde e o que estava enviando”.

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Sreborsky afirmou que Karlina fez uma doação, mas a doação foi para a empresa Razum para a Ucrânia, que envia ajuda não militar ao país.

Pouco depois da sua detenção, Karlina tentou recorrer do seu caso, mas o tribunal rejeitou o pedido e prolongou a sua prisão preventiva, que ocorreu numa prisão siberiana.

Se for provada culpada, ela poderá enfrentar uma pena de prisão que varia de 12 anos a prisão perpétua, segundo a Reuters.

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