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Bruxelas e os países da União Europeia devem se opor “inequivocamente” aos planos e iniciativas legais para alterar unilateralmente o status e as fronteiras de Jerusalém, onde Israel acelerou “drasticamente” a pressão sobre a população palestina no ano passado. É uma das mensagens que os representantes diplomáticos em Jerusalém Oriental e Ramallah de quase todos os Estados-Membros – mais o delegado da comunidade – transmitem ao Serviço Exterior de Bruxelas num relatório confidencial a que o EL PAÍS teve acesso.
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A morte silenciosa da reforma judicial

Quatro ministros do Likud, partido do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, admitiram ao jornal Yediot Aharonot que a polêmica reforma do Judiciário está praticamente “morta”.
Pressionado pelas manifestações, pelas mensagens de Washington e pela crescente extensão do protesto dentro das Forças Armadas, Netanyahu anunciou em março passado o adiamento da reforma para o atual período de sessões parlamentares, que termina em julho. Desde então, governo e oposição vêm negociando um texto consensual. Segundo os ministros, Netanyahu está deixando o tempo passar sem nenhuma intenção de torná-lo realidade, cercado, por um lado, pela força das manifestações e, por outro, por seu ministro da Justiça, Yariv Levin, e por a extrema direita, que pressiona para que ela vá adiante.
“Para ele, as negociações podem continuar até a eternidade”, ironiza um deles. Na sequência da informação do jornal, o chefe do Governo assegurou esta segunda-feira numa reunião interna da formação que acredita na continuação das negociações, mas a iniciativa “não está morta”.
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