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Um humano pode viver até 20 mil anos? O investigador português diz que sim

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O investigador português João Pedro de Magalhães afirma que os humanos têm potencial para viver entre 1.000 e 20.000 anos, se fizermos progressos suficientes nas técnicas de reparação e reprogramação do ADN. Este professor de gerontologia biomolecular do Instituto de Inflamação e Envelhecimento da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, acredita que a investigação de novas terapias genéticas poderia desvendar completamente os mecanismos do envelhecimento, permitindo não só décadas adicionais de vida, mas também longevidade. Pode durar milhares de anos.

Atualmente, estão a ser feitos investimentos significativos em terapias genéticas que prometem prolongar a vida e melhorar a saúde, mas Magalhães vê isto como apenas o começo. Ele estudou os genomas de animais de vida longa, como a baleia-da-groenlândia e o rato-toupeira-pelado, que têm uma vida útil muito mais longa do que outros animais semelhantes. O pesquisador acredita que essas espécies possuem truques moleculares que retardam o envelhecimento, como melhor reparo do DNA.

A teoria de João Pedro de Magalhães, licenciado em microbiologia pela Escola Superior de Biotecnologia da UCP, no Porto, sugere que o envelhecimento é um problema de programação genética e que, ao reprogramarmos os genes envolvidos no envelhecimento, podemos abrandar ou mesmo reverter envelhecimento. a operação . Ele compara isto à forma como a penicilina revolucionou o tratamento da pneumonia, transformando uma doença mortal numa condição facilmente tratável.

Magalhães destaca a rapamicina como um composto promissor que prolonga a vida dos animais em 10 a 15 por cento, e já é utilizado em humanos, como é, por exemplo, em receptores de transplantes de órgãos, apesar dos seus efeitos secundários. Ele imagina um futuro onde medicamentos diários, semelhantes às estatinas, poderiam ser usados ​​para retardar o envelhecimento.

Nos cálculos do investigador português, uma “cura” para o envelhecimento humano poderá levar a uma esperança de vida superior a 1.000 anos, com uma possibilidade máxima de 20.000 anos, desde que sejam evitados acidentes e mortes violentas. Esta possibilidade é comparada a algumas espécies que vivem centenas ou milhares de anos, como a esponja hexagonal e o pinheiro de Aleppo.

O futurista Raymond Kurzweil também previu que os avanços na nanorobótica prolongariam a vida humana, acreditando que o primeiro ser humano a viver mil anos já havia nascido. Magalhães vai mais longe, sugerindo que este mesmo humano poderia viver até 20 mil anos. A investigação de João Pedro de Magalhães sobre a imortalidade humana pode ser acompanhada nas suas publicações científicas.

Assim, a investigação actual e futura na biologia do envelhecimento promete revolucionar a nossa compreensão da longevidade e talvez prolongar a esperança de vida humana para além de qualquer coisa até agora concebível.


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