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Um espanhol, no terramoto marroquino: “O medo instala-se quando as coisas começam a acalmar”

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Sebastián Martínez, de Madrid, e a namorada, Madjiguene Mbow, de Valência, sexta-feira no Bahia Palace, em Marraqech.  Foto fornecida por ambos.

Sebastián Martínez, madrilenho, 24 anos e hoteleiro de profissão, passeava na noite de sexta-feira com a namorada, Madjiguene Mbow, enfermeira valenciana, 25, por Marraquexe, para onde viajaram esta semana de férias. Eles chegaram de Valência na sexta-feira, 1º de setembro, e planejavam passar dez dias no país. Eles não podiam imaginar que em poucos minutos ambos iriam desempenhar um grande papel na ajuda às primeiras vítimas do terremoto. Eles estavam na rua principal da medina (cidade velha), a cinco minutos a pé da famosa praça principal de Jemaa el Fna. De repente, às 23h11 (uma hora depois na Espanha continental), o chão começou a tremer e todos gritavam e corriam. “Tudo aconteceu muito rapidamente”, recorda este sábado de manhã numa conversa telefónica desde Marraquexe. “Além do tremor do chão, e ouvi um som parecido com uma metralhadora, um som de ta, ta, ta…. Acho que seriam as pedras caindo ou as bombas de gás. Mas pensamos que era um ataque.”

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Uma ambulância, no local da praça Yemaa el Fna onde Sebastián Martínez e Madjiguene Mbow cuidavam das vítimas do terremoto na madrugada de sexta para sábado.Francisco Viera e Ángela María Hernández, na cidade de Agadir (Marrocos), na véspera do terremoto.

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