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Um novo design para controlar todas as decisões e movimentos do Executivo comunitário. A oposição interna, eliminada, e as possíveis futuras vozes críticas, conscientes do que pode acontecer caso se movam. A nova estrutura delineada por Ursula von der Leyen para a nova Comissão Europeia, que revelou esta semana, garante-lhe todo o poder. O esquema com vários vice-presidentes executivos e comissários, que em muitos casos gerirão pastas estreitamente interligadas, consolida a abordagem presidencial do conservador alemão. O líder – já veterano – também é movido pela fraqueza dos dois principais parceiros da União Europeia, Alemanha e França, e pela deterioração do motor com que a dupla impulsionou o clube comunitário durante décadas.
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