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A missão chamava-se Operação Pesca e seu executor, um jovem marinheiro russo a caminho da deserção, tinha o codinome Goga. Local de execução: Mar Báltico, em frente ao porto de Baltiisk, em Kaliningrado, enclave russo entre a Polónia e a Lituânia. Ocorreu no dia 8 de abril e teve como objetivo a sabotagem, principalmente, dos sistemas de comunicação da corveta russa Serpuyov, capaz de transportar mísseis de cruzeiro do tipo Kalibr, um dos mais difíceis de serem interceptados pelas defesas antiaéreas ucranianas. Até agora, pouco se sabia sobre esta operação, para além da informação divulgada nas redes sociais por alguns perfis que detectaram os danos no navio de guerra, além de um brevíssimo vídeo divulgado pelos serviços de inteligência ucranianos (GUR). Kiev assumiu esta quarta-feira a responsabilidade por esta ação de sabotagem, levada a cabo entre o GUR, a Legião Liberdade para a Rússia e o projeto I Want to Live, que facilita a deserção de soldados russos. O recruta Goga mostrou seu rosto.
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