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O cibercrime está crescendo muito no mundo da tecnologia hoje. Os criminosos da World Wide Web exploram as informações pessoais dos usuários da Internet para seu próprio ganho. Eles mergulham fundo na dark web para comprar e vender produtos e serviços ilegais. Eles até obtêm acesso a informações classificadas do governo.
Os crimes cibernéticos estão em alta, custando às empresas e indivíduos bilhões de dólares anualmente. O que é ainda mais assustador é que esse número representa apenas os últimos 5 anos sem fim à vista. A evolução da tecnologia e o aumento da acessibilidade da tecnologia inteligente significam que existem vários pontos de acesso nas casas dos usuários para os hackers explorarem. Enquanto a aplicação da lei tenta resolver o problema crescente, o número de criminosos continua crescendo, aproveitando o anonimato da internet.
O que é Cibercrime?
O cibercrime é definido como um crime em que um computador é o objeto do crime ou é usado como uma ferramenta para cometer um crime. Um cibercriminoso pode usar um dispositivo para acessar as informações pessoais de um usuário, informações comerciais confidenciais, informações do governo ou desativar um dispositivo. também é um cibercrime para vender ou obter as informações acima online.
Os crimes cibernéticos geralmente podem ser divididos em duas categorias:
Crimes que visam redes ou dispositivos | Crimes usando dispositivos para participar de atividades criminosas |
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vírus | E-mails de phishing |
Malware | Cyberstalking |
Ataques DoS | Roubo de identidade |
Categorias de crimes cibernéticos
Existem três categorias principais nas quais o cibercrime se enquadra: indivíduo, propriedade e governo. Os tipos de métodos utilizados e os níveis de dificuldade variam dependendo da categoria.
- Propriedade: Isso é semelhante a um exemplo da vida real de um criminoso possuindo ilegalmente os detalhes do banco ou do cartão de crédito de um indivíduo. O hacker rouba os dados bancários de uma pessoa para obter acesso a fundos, fazer compras on-line ou executar golpes de phishing para levar as pessoas a divulgar suas informações. Eles também podem usar um software malicioso para obter acesso a uma página da web com informações confidenciais.
- Individual: Esta categoria de cibercrime envolve um indivíduo distribuindo informações maliciosas ou ilegais online. Isso pode incluir cyberstalking, distribuição de pornografia e tráfico.
- Governo: Este é o cibercrime menos comum, mas é o crime mais grave. Um crime contra o governo também é conhecido como ciberterrorismo. O cibercrime do governo inclui hackear sites do governo, sites militares ou distribuir propaganda. Esses criminosos geralmente são terroristas ou governos inimigos de outras nações.
Tipos de Cibercrime
Os ataques DDoS são usados para tornar um serviço online indisponível e derrubar a rede sobrecarregando o site com tráfego de várias fontes. Grandes redes de dispositivos infectados, conhecidas como Botnets, são criadas pelo depósito de malware nos computadores dos usuários. O hacker então invade o sistema assim que a rede cai.
Botnets são redes de computadores comprometidos que são controlados externamente por hackers remotos. Os hackers remotos enviam spam ou atacam outros computadores por meio dessas botnets. Botnets também podem ser usados para agir como malware e executar tarefas maliciosas.
Esse cibercrime ocorre quando um criminoso obtém acesso às informações pessoais de um usuário para roubar fundos, acessar informações confidenciais ou participar de fraudes fiscais ou de seguro de saúde. Eles também podem abrir uma conta de telefone/internet em seu nome, usar seu nome para planejar uma atividade criminosa e reivindicar benefícios do governo em seu nome. Eles podem fazer isso descobrindo as senhas dos usuários por meio de hackers, recuperando informações pessoais das mídias sociais ou enviando e-mails de phishing.
Esse tipo de crime cibernético envolve assédio online, no qual o usuário é submetido a uma infinidade de mensagens e e-mails online. Normalmente, os cyberstalkers usam mídias sociais, sites e mecanismos de pesquisa para intimidar um usuário e instilar medo. Normalmente, o cyberstalker conhece sua vítima e faz com que a pessoa sinta medo ou se preocupe com sua segurança.
A engenharia social envolve criminosos que fazem contato direto com você, geralmente por telefone ou e-mail. Eles querem ganhar sua confiança e geralmente se apresentam como um agente de atendimento ao cliente para que você forneça as informações necessárias. Isso geralmente é uma senha, a empresa para a qual você trabalha ou informações bancárias. Os cibercriminosos descobrirão o que puderem sobre você na Internet e tentarão adicioná-lo como amigo em contas sociais. Depois de obter acesso a uma conta, eles podem vender suas informações ou proteger contas em seu nome.
Filhotes ou programas potencialmente indesejados são menos ameaçadores do que outros crimes cibernéticos, mas são um tipo de malware. Eles desinstalam o software necessário em seu sistema, incluindo mecanismos de pesquisa e aplicativos pré-baixados. Eles podem incluir spyware ou adware, por isso é uma boa ideia instalar um software antivírus para evitar o download malicioso.
Esse tipo de ataque envolve hackers enviando anexos de e-mail maliciosos ou URLs para usuários para obter acesso a suas contas ou computador. Os cibercriminosos estão se tornando mais estabelecidos e muitos desses e-mails não são sinalizados como spam. Os usuários são enganados por e-mails alegando que precisam alterar sua senha ou atualizar suas informações de cobrança, dando acesso aos criminosos.
Conteúdo proibido/ilegal
Esse cibercrime envolve criminosos compartilhando e distribuindo conteúdo impróprio que pode ser considerado altamente angustiante e ofensivo. O conteúdo ofensivo pode incluir, entre outros, atividade sexual entre adultos, vídeos com violência intensa e vídeos de atividades criminosas. O conteúdo ilegal inclui materiais que defendem atos relacionados ao terrorismo e material de exploração infantil. Esse tipo de conteúdo existe tanto na internet cotidiana quanto na dark web, uma rede anônima.
Estes são geralmente na forma de anúncios ou e-mails de spam que incluem promessas de recompensas ou ofertas de quantias de dinheiro irrealistas. Os golpes online incluem ofertas atraentes que são “boas demais para ser verdade” e, quando clicadas, podem fazer com que o malware interfira e comprometa as informações.
Os kits de exploração precisam de uma vulnerabilidade (bug no código de um software) para obter o controle do computador de um usuário. Eles são ferramentas prontas que os criminosos podem comprar online e usar contra qualquer pessoa com um computador. Os kits de exploração são atualizados regularmente de forma semelhante ao software normal e estão disponíveis em fóruns de hackers da dark web.
História do Cibercrime
O vínculo malicioso com o hacking foi documentado pela primeira vez na década de 1970, quando os primeiros telefones computadorizados estavam se tornando um alvo. Pessoas com experiência em tecnologia conhecidas como “phreakers” encontraram uma maneira de pagar por chamadas de longa distância por meio de uma série de códigos. Eles foram os primeiros hackers, aprendendo a explorar o sistema modificando o hardware e o software para roubar tempo de telefone de longa distância. Isso fez com que as pessoas percebessem que os sistemas de computador eram vulneráveis a atividades criminosas e, quanto mais complexos os sistemas se tornavam, mais suscetíveis ficavam ao cibercrime.
Avanço rápido para 1990, onde um grande projeto chamado Operação Sundevil foi exposto. Agentes do FBI confiscaram 42 computadores e mais de 20.000 disquetes que eram usados por criminosos para uso ilegal de cartões de crédito e serviços telefônicos. Esta operação envolveu mais de 100 agentes do FBI e levou dois anos para rastrear apenas alguns dos suspeitos. No entanto, foi visto como um grande esforço de relações públicas, porque era uma forma de mostrar aos hackers que eles seriam vigiados e processados.
A Electronic Frontier Foundation foi formada como uma resposta às ameaças às liberdades públicas que ocorrem quando a aplicação da lei comete um erro ou participa de atividades desnecessárias para investigar um crime cibernético. Sua missão era proteger e defender os consumidores de processos ilegais. Embora útil, também abriu as portas para brechas de hackers e navegação anônima, onde muitos criminosos praticam seus serviços ilegais.
O crime e o cibercrime tornaram-se um problema cada vez maior em nossa sociedade, mesmo com o sistema de justiça criminal em vigor. Tanto no espaço público da web quanto na dark web, os cibercriminosos são altamente qualificados e não são fáceis de encontrar. Leia abaixo para saber mais sobre como combater o cibercrime por meio da lei cibernética.
Impacto do cibercrime na sociedade
O cibercrime criou uma grande ameaça para quem usa a internet, com milhões de informações de usuários roubadas nos últimos anos. Também causou um grande impacto nas economias de muitos países. A presidente e CEO da IBM, Ginni Rometty, descreveu o cibercrime como “a maior ameaça a todas as profissões, setores e empresas do mundo”. Leia abaixo as estatísticas chocantes sobre o impacto do cibercrime em nossa sociedade até o momento.

- O custo global do cibercrime chegará a US$ 8 trilhões até 2023.
- De acordo com o ‘Estudo de custo de violação de dados’ de 2022 do Instituto Ponemon, o custo médio de uma violação de segurança contra uma multinacional é de US$ 4,35 milhões.
- 48% das violações de segurança de dados são causados por atos de intenção maliciosa.
- O custo global do ransomware ultrapassará US$ 30 bilhões em 2023, de acordo com a Acronis.
- O cibercrime será mais do que triplique o número de empregos de segurança cibernética não preenchidos até 2023.
Como combater o cibercrime
Parece que na era moderna da tecnologia, os hackers estão assumindo nossos sistemas e ninguém está seguro. O tempo médio de permanência, ou tempo que uma empresa leva para detectar uma violação cibernética, é de mais de 200 dias. A maioria dos usuários da Internet não pensa no fato de que podem ser hackeados e muitos raramente alteram suas credenciais ou atualizam suas senhas. Isso deixa muitas pessoas suscetíveis ao cibercrime e é importante se informar. Eduque a si mesmo e aos outros sobre as medidas preventivas que você pode tomar para se proteger como indivíduo ou empresa.
1
Fique atento ao navegar em sites.
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Sinalize e denuncie e-mails suspeitos.
3
Nunca clique em links ou anúncios desconhecidos.
4
Use uma VPN sempre que possível.
5
Verifique se os sites são seguros antes de inserir as credenciais.
6
Mantenha os sistemas antivírus/aplicativos atualizados.
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