Ciência e Tecnologia

TikTok afirma que não é uma agência de espionagem, porque opera em servidores Oracle baseados nos EUA

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Lembra quando Biden assinou o projeto de lei que obriga o TikTok a ser vendido ou banido em abril? A ByteDance, empresa controladora do TikTok, tem até janeiro de 2025 para vender a plataforma de mídia social absurdamente popular para uma parte sediada nos EUA, ou enfrentar banimento nos EUA.

Agora, uma reportagem da Reuters nos informa que o TikTok contestou um tribunal federal de apelações, afirmando que o Departamento de Justiça dos EUA representou incorretamente suas conexões com a China. A empresa está tentando anular a lei assinada por Biden.

O TikTok, que entrou com uma ação judicial para contestar a lei, argumentou que o Departamento de Justiça cometeu erros factuais em suas alegações. Os representantes legais do departamento haviam afirmado anteriormente que o aplicativo representa uma ameaça à segurança nacional ao permitir que o governo chinês colete dados sobre americanos e influencie seu consumo de conteúdo.

O TikTok esclareceu que seu sistema de recomendação de conteúdo e dados de usuários são armazenados em servidores em nuvem operados pela Oracle nos EUA, e as decisões de moderação de conteúdo para usuários dos EUA são tomadas internamente.

Bem, bem, bem: longe de mim torcer pela proibição do TikTok e por essa alienação forçada como um todo, mas isso não parece um argumento particularmente forte. No entanto, cabe ao tribunal decidir se parece razoável o suficiente deixar o TikTok ir.

A lei, assinada pelo presidente Joe Biden em 24 de abril, visa eliminar a propriedade chinesa do TikTok devido a preocupações com a segurança nacional. No entanto, a Casa Branca indicou que seu objetivo é acabar com a propriedade chinesa, não proibir o aplicativo completamente.

Os argumentos sobre o desafio legal estão agendados para 16 de setembro, colocando o assunto perto da eleição presidencial de 5 de novembro. Na arena política, o candidato presidencial republicano Donald Trump se opôs publicamente à proibição do TikTok, enquanto a candidata democrata, a vice-presidente Kamala Harris, se envolveu com o TikTok como parte de sua estratégia de campanha.

O TikTok alegou que a lei infringe seus direitos de liberdade de expressão, contestando o argumento do Departamento de Justiça de que a curadoria de conteúdo do aplicativo é considerada “a fala de um estrangeiro” e não protegida pela Constituição dos EUA. A empresa comparou esse argumento a sugerir que um jornal dos EUA que republica conteúdo estrangeiro não teria proteção constitucional.

A lei também proíbe grandes lojas de aplicativos como Apple e Google de oferecer o TikTok e restringe serviços de hospedagem de internet de dar suporte ao aplicativo, a menos que ele seja vendido pela ByteDance. Essa medida legislativa seguiu preocupações significativas entre os legisladores dos EUA sobre potenciais riscos de acesso a dados e espionagem associados ao aplicativo.

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