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Um aumento na eficiência dos painéis solares pode estar no horizonte, pois a pesquisa da Universidade Nacional Australiana (ANU) reduz suas limitações atuais.
Os pesquisadores da ANU descobriram uma maneira de melhorar o desempenho das células fotovoltaicas (PV) ou solares de silício. Isso é feito através da adição de ‘contatos passivos’ entre as partes de metal e silício da célula solar, tornando-a mais produtiva.
“Essas descobertas ajudarão a empurrar o desempenho das células solares de silício para mais perto de seu limite teórico”, disse Mohamed Ismael, pesquisador-chefe da ANU e candidato a doutorado.
“A cada dia, o sol produz significativamente mais energia do que o necessário para abastecer todo o planeta. A única limitação é nossa capacidade de convertê-la economicamente em eletricidade”, disse ele.
As células solares são dispositivos que convertem a energia luminosa na forma de fótons em energia elétrica. Tal como está, as células solares não estão operando em sua capacidade máxima devido a perdas elétricas substanciais associadas ao contato direto de metais com silício.
“Os óxidos de metais de transição, como o óxido de titânio, têm muitas qualidades que os tornam ideais como camadas de contato passivantes”, disse Lachlan Black.
“Esta não é uma ideia nova, mas a maneira como combinamos essas camadas produziu melhores resultados e tensões operacionais mais altas do que qualquer coisa relatada anteriormente”.
A equipe de pesquisa espera desenvolver a tecnologia a um ponto em que possa ser aplicada a células solares industriais em larga escala.
O mercado fotovoltaico é uma indústria multibilionária, com células solares de silício contribuindo com 95% de todas as células solares comerciais. Prevê-se que permaneçam dominantes no futuro previsível, devido às suas propriedades vantajosas em comparação com os concorrentes.
“Se for bem-sucedido, poderemos ver nossa tecnologia em quase todos os novos painéis solares instalados em seu telhado ou em usinas solares em escala de serviço público”, disse Black.
Algumas questões práticas ainda precisam ser abordadas antes que a tecnologia possa ser implementada, mas a comunidade fotovoltaica já está trabalhando para resolver esses desafios.
“Melhorar a eficiência das células solares garante mais energia limpa a um custo reduzido. Isso não apenas ajuda a enfrentar as mudanças climáticas, mas abre novas oportunidades econômicas para essa energia limpa de baixo custo”, disse Ismael.
Fonte da história:
Materiais fornecidos por Universidade Nacional Australiana. Nota: O conteúdo pode ser editado para estilo e duração.
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