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Taylor Swift aparentemente sabia que a falha na troca de criptomoedas FTX era um problema desde o início.
O advogado Adam Moskowitz revelou como Swift, 12 vezes vencedora do Grammy, foi uma das únicas celebridades a fazer a devida diligência enquanto considerava um acordo com a empresa, que fechou em novembro passado.
Moskowitz apareceu em Podcast “The Scoop” na quarta-feira, detalhando a ação coletiva de $ 5 milhões que ele moveu contra a FTX e os porta-vozes de celebridades Shaquille O’Neal, Tom Brady e Larry David, entre outros.
Durante a conversa, o advogado disse que a cantora de “Anti-Hero” havia cogitado a ideia de um acordo de patrocínio de US$ 100 milhões com a FTX, mas não conseguia afastar a sensação de que algo estava errado.

SUZANNE CORDEIRO via Getty Images
Moskowitz disse ao apresentador Frank Chaparro que Swift era a “única pessoa” que pressionava a FTX se seus investimentos fossem legais.
“Em nossa descoberta, Taylor Swift realmente perguntou a eles: ‘Vocês podem me dizer que não são títulos não registrados?’”, lembrou ele.
Ativos como ações e criptomoedas devem ser registrados na Securities and Exchange Commission antes de serem oferecidos ao público.
Títulos não registrados, como a FTX estava determinada a vender, não estão sujeitos às mesmas leis e proteções daqueles sob supervisão da SEC, deixando seus investidores vulneráveis a fraudes financeiras, de acordo com o regulador.
O artista, que é vale a pena relatar US$ 570 milhões, poderia ter recebido alguns bons conselhos de investimento. O pai do cantor de “Mastermind”, Scott Swift, trabalhou anteriormente para a Merrill Lynch.
O ex-CEO da FTX, Sam Bankman-Fried, foi preso nas Bahamas em dezembro de 2022, acusado de fraude eletrônica, fraude de valores mobiliários, conspiração e lavagem de dinheiro. Se condenado por todas as acusações, ele pode pegar até 115 anos de prisão.
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