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Noutra época não muito distante, o cenário político com que o Reino Unido acordou esta quarta-feira teria levado a prever, sem assumir demasiados riscos, que Rishi Sunak estava com as horas contadas. Los dos predecesores del actual primer ministro, Boris Johnson y Liz Truss, habían anunciado que votarían en contra del llamado Acuerdo Marco de Windsor, el pacto alcanzado en febrero entre Londres y Bruselas para poner fin al largo y venenoso conflicto en torno al Protocolo de Irlanda do Norte. Soma-se a essa rejeição um dos ex-líderes do Partido Conservador mais popular da história recente, Ian Duncan-Smith, e uma ex-ministra do Interior que em sua época encantou a ala dura do Partido conservadores, Priti Patel. Os tambores da guerra e da rebelião interna, porém, revelaram-se mais altos do que poderosos. Apenas 22 dos 355 deputados conservadores votaram contra a proposta do Governo, que avançou com o apoio maioritário da Câmara dos Comuns (515 votos a favor contra 29 rejeições). Sunak conseguiu reprimir a rebelião do outrora todo-poderoso grupo de eurocéticos e consolidar a unidade do partido.
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