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É muito difícil para os franceses tirar algo que consideram um direito adquirido. Mesmo quando você já o tirou. Por isso, apesar de a reforma previdenciária, que estende a idade de aposentadoria de 62 para 64 anos, ter sido promulgada em 15 de abril, os sindicatos franceses não desistem. E eles decidiram transformar este primeiro de maio em um protesto de rua “histórico”, o décimo terceiro contra a reforma e Macron. Eles conseguiram. Segundo eles, mais de 2,3 milhões de pessoas foram às ruas, distribuídas nas mais de 300 marchas convocadas em todo o país. Este é um dos maiores números desta ronda de protestos, embora esteja longe do recorde de 3,5 milhões registado em duas das jornadas de março. Apesar de o Ministério do Interior reduzir o número para 780.000 manifestantes, é mais do que em qualquer outro primeiro de maio em muito tempo.
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