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Shtula, a última faísca no barril de pólvora entre Israel e o Líbano: “Tememos uma nova escalada”

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O soldado Shalev Hatan, no lugar de Shtula onde este domingo um projétil lançado pela guerrilha do Hezbollah atingiu e matou um trabalhador israelita.

As finas gotas que caem regam a poça de sangue sem diluir seu vermelho intenso. “Foi aqui que aconteceu”, comenta Shalev Hatan, um soldado de 22 anos, debaixo de chuva, apesar do impacto óbvio. Aponta para o local onde atingiu o míssil disparado contra a cidade israelita de Shtula, na região da Alta Galileia, do outro lado da fronteira vizinha com o Líbano. O ataque, depois das nove da manhã de domingo, deixou um morto e três feridos. Foi reivindicado pela guerrilha xiita libanesa Hezbollah, apoiada pelo Irão, que admitiu ter lançado vinte projécteis. As quatro vítimas eram trabalhadores da construção civil árabes de nacionalidade israelense e foram atingidos enquanto preparavam as fundações para uma nova casa. No local, o caminhão em que foram trabalhar está meio destruído pela bomba. O ponto atingido não é uma instalação militar israelense, como alegou a guerrilha.

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Ora Hatan (no centro) é um dos poucos civis que restam em Shtula após o ataque do Hezbollah no Líbano neste domingo.

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