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Serac Summit encerra com destaques da volta do Brasil ao bloco

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A 7ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), da qual participaram 33 países do hemisfério, foi encerrada nesta terça-feira (24), na Argentina, com a aprovação do documento final, a Declaração de Buenos Aires.

Um grande destaque do evento foi o retorno ao Brasil do presidente Luis Inácio Lula da Silva, que fez a primeira viagem ao exterior em seu terceiro mandato. O país se retirou da entidade em 2020 no governo de Jair Bolsonaro. Fundada no Chile em 2011, a Celac é o principal fórum de debate multilateral entre a América Latina e o Caribe.

O documento final da conferência tem mais de 100 tópicos e cerca de 30 páginas. Compartilhada entre os países do Grupo em diversas áreas, com ênfase na recuperação econômica pós-pandemia, segurança alimentar e energética, estratégias de saúde, cooperação em meio ambiente, ciência e tecnologia, transformação digital e infraestrutura.Estamos comprometidos com nossa visão.

Uma das medidas ratificadas é a decisão de sediar uma cúpula Shellac-União Europeia em 2023 e uma cúpula Shellac-China em 2024.

No documento, os países da Celac saudaram a candidatura do Brasil para sediar a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-30), em 2025, em Belém.

Outros temas abordados no documento são a decisão de convocar uma reunião dos ministros da Economia do Serac no primeiro semestre de 2023, com foco na agenda de retomada econômica. O documento também inclui atualizações dos planos de segurança alimentar, nutrição e erradicação da fome, continuidade dos planos de autossuficiência sanitária, fortalecimento da capacidade produtiva e distribuição de vacinas, medicamentos e insumos críticos para áreas locais e regionais.

presidência Protempore A presidência da CELAC para 2023 foi atribuída por consenso à nação caribenha de São Vicente e Granadinas.

declaração especial

Além da declaração principal, a 7ª Cúpula da CELAC aprovou mais 11 declarações especiais, incluindo temas delicados como a defesa da soberania argentina contra as Ilhas Malvinas.

Uma declaração pedindo o fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro de Cuba pelos Estados Unidos, uma declaração sobre a promoção da igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres, uma declaração sobre desarmamento nuclear, uma declaração sobre integração e uma declaração sobre proteção ambiental também foram aprovados.

O Serac também endossou uma Declaração sobre o Combate ao Tráfico Internacional de Armas e outra sobre a Promoção e Proteção das Línguas Indígenas.

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