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A região do Algarve está em alerta de seca e será introduzida uma resposta imediata e temporária de racionamento de água para permitir que a região comece 2025 com reservas, decidiu hoje o Conselho de Ministros.
Segundo uma decisão hoje aprovada em Conselho de Ministros, “o governo reconhece o estado de alerta na região do Algarve, devido à seca, e aprova um quadro de medidas de resposta imediata, de carácter temporário, para reduzir o consumo e racionalizar a utilização”. de água.” recursos”.
As medidas permitirão «superar as necessidades básicas da época de verão e terminar 2024 com reservas para 2025».
“Além das medidas estruturais em curso, a implementação de medidas de resposta imediata que reduzam os impactos da situação de seca é essencial dada a situação de seca prolongada no Algarve, que agravou a situação de escassez de água na região.” O governo explicou.
A decisão permite ainda “apoiar medidas extraordinárias” e incorrer em despesas que serão implementadas por “várias entidades”.
O governo anunciou também a aprovação de 2,2 milhões de euros para entidades gestoras de projetos de desenvolvimento hídrico e agrícola no Algarve para garantir “níveis mínimos de manutenção e exploração de infraestruturas públicas”.
Em janeiro, o ministro do Ambiente e da Ação Climática anunciou um corte de água de 25% na agricultura e de 15% no setor urbano, que inclui o turismo, na região do Algarve para conservar as reservas de água e combater a seca.
Duarte Cordero justificou a decisão, tomada após reunião da Comissão Permanente de Prevenção, Acompanhamento e Acompanhamento da Seca, pela necessidade de tomar medidas para garantir a presença de água na região em 2025.
Entretanto, o presidente da Comunidade de Municípios do Algarve anunciou na passada sexta-feira que está a ser preparada uma proposta para aumentar as tarifas da água no Algarve, entre 15 e 50%.
Segundo António Miguel Pena, a primeira turma não terá qualquer aumento, pois será aplicada uma majoração de 15% à segunda turma, de 30% à terceira turma e de 50% à quarta e última turma, a partir de março.
Os três autarcas eleitos pelo Partido Social Democrata no Algarve não estiveram presentes na quarta-feira para aumentar o preço da água, alegando que o aumento constituiria uma “decisão injusta e injustificada para com os cidadãos”.
“Não podem ser os algarvios a pagar o preço da total falta de ação por parte do Governo”, que ficou “indefeso”, afirmam Rogério Bacalhau (Faro), José Carlos Rolo (Albufeira) e Francisco Amaral (Castro Marim). E tomar medidas destinadas a enfrentar o problema.”
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