.

O governo pretende apresentar ao parlamento no próximo mês uma proposta de alteração da lei da água para permitir uma maior intervenção na gestão do consumo, anunciou sexta-feira o ministro do Ambiente.
Contamos com a proposta a ser entregue ao Conselho da República durante o mês de Novembro. Algumas das medidas dizem respeito à capacidade de controlar a água de um ponto de vista geral, aumentando o controlo sobre a distribuição, monitorizando e reduzindo a extracção. Reunião do Comitê Permanente de Prevenção da Seca, Monitoramento e Monitoramento de Seus Impactos.
O Ministro explicou que a necessidade de alteração desta lei decorre do contexto da grave seca que afecta Portugal, com a sua ocorrência em particular no Litoral Alentejano e no Barlavento Algarvio, e da incapacidade demonstrada pelo sector agrícola e urbano nestas áreas para controlar consumo de água.
“Queremos ter mais soluções de intervenção no consumo de água quando se alterar a lei da água para garantir que a partir do próximo ano, especialmente numa altura que coincide com a nova campanha da água para o sector agrícola, mas também com o aumento do turismo no meio urbano setor teremos”, notou. Maior capacidade de intervenção no terreno.
Duarte Cordero explicou que algumas das medidas prendem-se com “a capacidade de controlar a água de um ponto de vista geral, especialmente no que diz respeito à distribuição e controlo da sua extracção.
Neste sentido, o governante reconheceu a possibilidade de impor o racionamento de água à hora ou por consumidor, em casos de emergência ou em que haja “consumo anormal”.
Sublinhou que “há algumas soluções que devem estar presentes na lei para que possamos intervir de forma mais poderosa e queremos fazer isso, obviamente, dentro de um quadro legislativo”.
O governante disse ainda que também em Novembro será tomada a decisão de avançar ou não com o plano de emergência para o próximo ano, após nova reunião da Comissão Permanente de Prevenção, Monitorização e Acompanhamento dos Efeitos da Coronavírus. seca.
“Vamos fazer uma nova reunião para percebermos, desde o início, o cenário que o IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera) nos traçou relativamente à precipitação para este período de Novembro e Dezembro e o que isso representa em termos do que é o recuperação da capacidade dos nossos reservatórios”, acrescentou. “Entenda quais são as expectativas até o final do “Geral”.
Duarte Cordero referiu ainda que o governo vai reforçar a fiscalização dos aquíferos e continuar a monitorizar as operações de extracção, evitando o uso indevido dos poços.
Está também prevista a redução do consumo no aquífero do Sado e a suspensão de todas as obrigações atribuídas este ano.
Em Agosto, o Ministro do Ambiente anunciou um investimento de cinco milhões de euros para a Barragem de Odeluca, no Barlavento Algarvio.
Segundo explicou Duarte Cordero, o investimento deverá ser concluído dentro de um ano para aumentar a capacidade da infra-estrutura em 25 hectares cúbicos.
.







