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Seca: Chuva é bem-vinda para agricultores de Portalegre que ainda alimentam o gado manualmente

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A seca está determinada a causar “problemas” aos agricultores da região de Portalegre, que continuam a recorrer à compra de ração animal, mas as chuvas recentes dão “alguma esperança” ao sector.

“A situação não muda com a chuva que caiu hoje. Em todo o caso, devo dizer que é muito benéfica para os ‘não pastoreados’ que existem”, disse o presidente da Associação dos Agricultores do Distrito de Portalegre (AADP), Vermelinda Carvalho, contactada pela Agência Losa.

Comprar alimentos para animais, sobretudo em Espanha e França, a preços considerados “exorbitantes”, é uma situação “longe de estar resolvida”, ainda que as pastagens comecem agora a reagir às chuvas que caíram nos últimos dias.

Ele disse: “O assunto está longe de ser resolvido, mesmo que as pastagens comecem agora a reagir ao impacto dessas chuvas”.

Segundo o diretor, “leva muito tempo” para que as pastagens se desenvolvam a ponto de os animais poderem pastar.

“Ainda temos mais alguns dias de comida disponível”, notou, sublinhando que alimentar o gado manualmente era um processo “muito caro” para os empresários deste sector e que os animais “valiam o seu peso em ouro” para os produtores. Manter.

“Há cerca de um ano que alimentamos os animais manualmente”, observou o presidente da AADP.

Mas destacou que “há cerca de um mês” começaram a aparecer as primeiras pastagens, culturas e prados naturais, e a chuva que caiu nas últimas horas é “muito bem-vinda” e terá os seus “efeitos” dentro de um curto espaço de tempo. período. tempo.

“Para as terras cultivadas isso é muito positivo. Agora, para as reservas de água, que também não foi o maior drama do ano [agrícola] Isso acabou, não. Ele acrescentou que o maior drama foi a falta de água no solo.

No entanto, o presidente da AADP alertou que o ano de seca “ninguém pode tirar” aos agricultores, bem como os “impactos e perdas” que sofreram.

“Mas vamos ver como será o novo ano agrícola, que começa agora”, disse esperançoso.

Vermelinda Carvalho nota que a maioria dos agricultores “ainda não plantou nada”, mas as chuvas recentes são “muito úteis” para preparar a terra “muito seca e muito difícil”.

A área de Portugal continental que sofre com a seca climática foi reduzida para metade em setembro face a agosto, segundo o último boletim climático, que mostra também uma diminuição da severidade da seca que permanece.

A região Norte e parte do Centro já não estão em situação de seca, enquanto no Sul, as regiões de Setúbal, Évora, Beja e Faro registam várias zonas de seca severa.

No final de Setembro, 54,9% dos terrenos estavam em seca, mas nenhuma área estava em seca severa, ao contrário de Agosto, quando 97% de Portugal continental estava em seca, sendo 27,1% em seca.

Segundo o boletim, no final do mês passado, 11,3% das terras estavam expostas à seca moderada, 26,9% à seca moderada e 17% à seca severa.

O índice de seca varia de chuvas extremas a secas severas.

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