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Seca: Agricultores algarvios pedem marcha lenta na EN125 na sexta-feira

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Os agricultores algarvios vão fazer uma marcha lenta na sexta-feira pela Estrada Nacional (EN) 125, entre Boliqueime e Almancil (Loulé), para manifestarem as suas preocupações com a situação de seca, disse hoje à Lusa fonte da organização.

«Agricultores algarvios, […] O encontro será às 09:00 [de sexta-feira] “No estádio de futebol de Boliqueme, irá circular lentamente, com tratores e veículos agrícolas, pick-ups e camiões, durante a manhã, entre Boliqueme e Almancil”, disse à Lusa o presidente da Associação dos Regentes do Sotavento, no Leste. agência Algarve.

Macário Correa adiantou que às 12h00 um representante dos agricultores irá à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento do Algarve (CCDR), em Faro, para entregar um documento contendo “demandas urgentes” sobre problemas ligados à escassez de água e à escassez de água. “Reorganização” do Ministério da Agricultura.

A caminhada lenta é organizada pelo recentemente criado Comité para a Sustentabilidade da Agricultura Hidropónica do Algarve (CSHA), que afirma reunir mais de 1.000 entidades e explorações agrícolas do Algarve, ou seja, todas as associações da região associadas à agricultura, pecuária , florestas, flores e árvores. Plantas ornamentais, entre outras, segundo Macario Correa.

A CSHA afirma em comunicado que entre as reivindicações que serão entregues à CCDR algarvia e ao próximo governo está o pedido urgente de aumento da capacidade de armazenamento de água, bem como de implementação de reduções equitativas no uso da água e de reestruturação do Ministério da Agricultura. Com o restabelecimento das direcções regionais de agricultura e pescas.

A nova associação, constituída em Janeiro passado, na sequência do anúncio do governo de um corte de água na região, anuncia a mobilização dos agricultores para um “grande protesto de rua”, concretizado sob a forma de uma marcha lenta na EN 125, entre as 09h00 e as 20h00. :00h e 14h00., entre a rotunda de Maritinda e Cuatro Estradas.

A comissão apela a uma “redução justa” do consumo de água, recorda a suspensão de novos investimentos nesta área, propõe uma campanha de informação junto da população, atualizando os títulos de extração de águas subterrâneas, e opõe-se ao apoio “insuficiente” do governo.

Por outro lado, sublinha que com as chuvas das últimas semanas a excederem as estimativas do governo, “qualquer alocação superior ao esperado deve ser direcionada para mitigar os cortes impostos à agricultura”.

Exige também que o Ministério da Agricultura seja reestruturado, permitindo assim “reduzir a carga burocrática e as pressões financeiras”, e defende o “restabelecimento” das direcções regionais de agricultura e pescas.

A região do Algarve está atualmente em alerta de seca, o que levou o governo a tomar medidas de restrição ao consumo, como reduções de 15% no ciclo urbano, incluindo o turismo, ou de 25% na agricultura.

Existem vários projectos planeados para aumentar a disponibilidade de água na região, incluindo a construção de uma central de dessalinização, a captação de água do Rio Guadiana a partir do Bomarao ou a construção de uma barragem no Rio Vobana.

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