A cidade de São Paulo é conhecida por sua eficiência e planejamento exemplar, não é mesmo? Quem mais conseguiria gastar anos e recursos em um projeto de demolição que nunca saiu do papel e, em última análise, decidir reformar o mesmo estádio que pretendia destruir? É um feito impressionante, que pode ser considerado um verdadeiro exemplo de como não fazer as coisas.
Mas, sim, vamos começar com o início. O estádio do Ibirapuera, um local emblemático da cidade, esteve no centro de uma disputa que pode ser resumida como “demolir ou não demolir”. E, agora, parece que a resposta foi dada. A prefeitura de São Paulo decidiu abandonar o projeto de demolição e, em vez disso, investir R$ 63 milhões em uma reforma. É uma vitória para o good sense, ou apenas mais um exemplo de como o dinheiro público pode ser desperdiçado? Vamos explorar essa história e descobrir.
O Estádio do Ibirapuera Sobe de Cadeira e Continua em Pé
Um projeto de R$ 150 milhões inicialmente previsto para a construção de um novo estádio foi reduzido para R$ 63 milhões, montante este que será gasto com a reforma do estádio do Ibirapuera. Isso acontece após a prefeitura de São Paulo desistir de demolir o local. Que economia!
As obras devem ser concluídas em 12 meses, tempo suficiente para a prefeitura realizar um belo trabalho de maquiagem no local. Dentre as obras previstas estão a reforma do sistema de drenagem e a instalação de cadeiras mais confortáveis. Enfim, o estádio do Ibirapuera vai continuar recebendo eventos, embora sem a grandiosidade que se imaginava inicialmente.
O que foi mantido:
Instalação de cadeiras mais confortáveis
Reforma do sistema de drenagem
* Manutenção do projeto inicial de iluminação
Atividades e Serviços que foram incluídos | Valor (R$) |
---|---|
Reforma do Sistema de Drenagem | 20.000.000 |
Instalação de Cadeiras | 15.000.000 |
Instalação de Sistema de Iluminação | 10.000.000 |
Outras atividades de Reforma | 18.000.000 |
Sob o peso dos custos uma reforma no lugar da demolição
A prefeitura de São Paulo decidiu não demolir o estádio do Ibirapuera, afinal, quem precisa de um espaço moderno e eficiente quando se pode reformar um estádio que já mostrou seu valor no passado? A cidade escolheu pagar R$ 63 milhões para reformar o estádio, porque, por que não? É apenas dinheiro público, certo? Quem se importa com a eficiência e a rentabilidade quando se trata de um estádio que pode continuar a ser um símbolo da cidade?
A reforma incluirá melhorias na infraestrutura, como a substituição do gramado e a modernização das instalações. Mas, é claro, isso não é o suficiente para justificar o custo exorbitante. Para que você entenda melhor o valor do dinheiro, aqui estão algumas coisas que R$ 63 milhões poderiam comprar:
Item | Preço estimado |
1000 casas populares | R$ 30.000 cada |
200 ônibus municipais novos | R$ 1,5 milhão cada |
1500 bicicletas para uso público | R$ 20.000 cada |
Mas não, a prefeitura preferiu investir em um estádio que, embora seja um símbolo da cidade, não é exatamente o que a cidade mais precisa. Quem precisa de ônibus e casas quando se pode ter um estádio reformado?
Agora que Acordamos do Sonho de Demolição Vamos ao Que Interessa
Quem diria que a volta do estádio do Ibirapuera seria a grande notícia da semana? O governo de São Paulo, depois de anos de indecisão, finalmente acordou do sonho de demolir o estádio e optou por reformá-lo. Um projeto que agora custará ao tesouro R$ 63 milhões. Um valor que, certamente, poderia ser usado em coisas mais importantes… como, por exemplo, a construção de uma nova unidade de saúde ou a criação de um programa de educação para jovens em situação de vulnerabilidade. Mas, não, vamos investir em um estádio que já está lá há décadas e que precisa de uma boa reforma.
E a reforma, afinal, o que vai incluir? Além do pagamento de R$ 63 milhões, a obra contemplará a instalação de novos assentos, a reforma dos banheiros e a modernização do sistema de iluminação. Tudo isso, claro, para que o estádio possa receber os grandes eventos que São Paulo sempre quis sediar. E quem sabe, talvez um dia, o estádio do Ibirapuera seja o palco de uma grande final da Copa do Mundo… ou, quiçá, do Campeonato Paulista. Sonhos são sonhos, e o governo de São Paulo parece estar vivendo um grande sonho (agora que acordou do sonho de demolição, claro).
Investimento_total | R$ 63 milhões |
Obras previstas |
|
A Cidade Paga 63 Milhões por uma Reforma que Pode não Fazer Muito Sentido
A cidade de São Paulo está prestes a embarcar em um projeto ambicioso e não muito econômico de reforma do estádio do Ibirapuera, com um orçamento de R$ 63 milhões. Sim, você leu bem, 63 milhões! Um valor que poderia ser usado para uma infinidade de coisas mais úteis e necessárias para a população paulistana.
Mas o que vamos ganhar com essa reforma? Bem, aqui estão algumas das ”melhorias” propostas:
- Uma nova cobertura para o estádio, que pode ou não ser útil dependendo do tempo;
- Um novo sistema de iluminação, que pode ser uma boa ideia, mas não é exatamente o que a cidade precisa no momento;
- Um novo sistema de som, que pode ser um pouco mais útil, mas ainda assim não é o principal problema da cidade;
E aqui está um resumo do que a cidade está gastando:
Valor da reforma | R$ 63.000.000 |
Benefícios | Duas ou três melhorias que podem ou não ser úteis |
Prioridade | Questão que ainda não foi respondida pela prefeitura |
É isso mesmo que a cidade precisa? Não estamos muito certos disso.
To Wrap It Up
E assim, a história do Ibirapuera se encerra… ou melhor, ainda não. O governo de São Paulo decidiu mudar de ideia e manter o estádio em pé, pelo menos por enquanto. Quem diria que gastar R$ 63 milhões em reformas seria a opção mais “econômica”? É sempre bom ver como a administração pública consegue transformar um projeto de demolisão em uma oportunidade de gastar dinheiro público. De qualquer forma, os fãs do esporte podem respirar aliviados: o Ibirapuera continua de pé, mesmo que o nosso bolso não.