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Pelo menos nove pessoas morreram e 25 ficaram feridas depois que homens armados abriram fogo em uma série de tiroteios na região russa do Daguestão.
Os ataques tiveram como alvo uma sinagoga e uma igreja ortodoxa em Derbent, bem como um posto da polícia de trânsito mais tarde em Makhachkala.
Entre os mortos estavam seis policiais, um oficial da guarda nacional e dois civis – um deles supostamente um padre.
Quatro dos homens armados teriam sido mortos a tiros.
Uma autoridade local disse que outro homem armado foi morto durante um tiroteio em uma igreja em Makhachkala, o principal centro administrativo da região do Cáucaso Norte.
Não houve reivindicação imediata de responsabilidade pelos ataques, que o comitê nacional antiterrorismo da Rússia atribuiu a “terroristas”.
“Pessoas não identificadas dispararam contra uma sinagoga e uma igreja com armas automáticas”, informou a Reuters, informou o Ministério do Interior.
A sinagoga e a igreja foram incendiadas, acrescentou o ministério.
Os agressores então teriam fugido em um carro.
Mais tarde, houve uma troca de tiros num posto policial em Makhachkala, cerca de 125 km (75 milhas) ao norte ao longo da costa do Mar Cáspio, acrescentou a Reuters.
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Derbent é o lar de uma antiga comunidade judaica no sul do Cáucaso e é patrimônio mundial da UNESCO.
O Daguestão, que faz fronteira com a Geórgia e o Azerbaijão, é uma região predominantemente muçulmana no sul da Rússia.
Na década de 2000, o Daguestão foi atingido por uma insurgência islâmica que se espalhava pela vizinha Chechénia, com as forças de segurança russas a tentarem combater os extremistas na região.
Nos últimos anos, os ataques tornaram-se mais raros, com o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) a afirmar em 2017 que tinha derrotado a revolta.
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