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Os Verdes reiteram a sua oposição às concessões de exploração de lítio e dizem que é “hora de atribuir todas as responsabilidades”.

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Embora haja desenvolvimentos gerais, nomeadamente através de inspeções judiciais, sobre o processo de investigação e exploração do lítio, o Partido dos Ecologistas de Os Verdes salienta que “isto tem sido indicado desde o início do processo do lítio, especialmente no que diz respeito a Montalegre .” E o processo das boutiques, a falta de transparência, e as anomalias e irregularidades, inclusive no Conselho da República.”

O Partido Verde afirmou em comunicado que “confrontou várias vezes no Parlamento o primeiro-ministro, o ministro do Ambiente, Matos Fernández, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Galamba, relativamente a estas situações, exigindo os esclarecimentos necessários”.

Já várias vezes afirmámos explicitamente o seguinte: “(…) Questionamos fundamentalmente a questão da transparência e das irregularidades no processo, o secretismo que rodeia todo o processo de prospeção e exploração de lítio e minerais associados, e a falta de participação dos residentes, (…). “O sigilo e a falta de transparência que aumentam a cada novo procedimento, a cada nova reunião.”

Afirmam que “as associações e movimentos locais, de Montalegre e Boticas, que se opõem à exploração de lítio nestes locais, também interpuseram ações judiciais perante o sistema judicial”.

Acrescentaram que os Verdes “neste momento reafirmam a sua oposição às concessões de exploração de lítio, e sublinham que embora seja altura de definir todas as responsabilidades, é também altura de travar este processo que colocaria em perigo irreversível a qualidade de vida dos cidadãos”. As pessoas e as suas tradições nestas áreas constituem um ataque muito grave à biodiversidade, ao solo, à água e às zonas agrícolas montanhosas que desempenham um papel essencial como sumidouros de carbono.

Os Verdes esperam agora que a justiça “investiga tudo o que precisa de ser investigado, de forma séria e eficaz”.

O jornal Público noticiou que o Partido Socialista Progressista realizou esta manhã inspeções em vários ministérios e na residência oficial do primeiro-ministro António Costa, em São Bento, no âmbito da investigação aos projetos de exploração de lítio em Montalegre.

Entretanto, o ministro das Infraestruturas, João Galamba, foi apontado como arguido pelo Ministério Público (MP) na investigação relacionada com o negócio do lítio e do hidrogénio verde.

“O Ministério Público procedeu também à constituição de outros arguidos suspeitos dos factos investigados no caso, nomeadamente o ministro das Infraestruturas e o presidente do Conselho de Administração da Agência Portuguesa do Ambiente”, nota uma nota da PGR, citando João Galamba e Nuno Lacasta nesta investigação.

Segundo a PGR, estarão em causa crimes de prevaricação, corrupção ativa e passiva de titulares de cargos políticos e tráfico de influência.

A investigação visa concessões de exploração de lítio nas minas de Romano (Motalegre) e Barroso (Boticas), um projeto de central de produção de energia de hidrogénio em Sines e um projeto de construção de “data center” desenvolvido no parque industrial e logístico de Sines pela Start Campus. “.

 

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