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Restrições ao consumo de água no Algarve serão avaliadas no final de agosto

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O ministro do Ambiente anunciou hoje que as restrições ao consumo de água no Algarve serão revistas no final de agosto, tendo em conta o estado das albufeiras da região nessa altura.

“No final de agosto haverá outra avaliação e, portanto, poderá haver mais restrições ou poderá haver um relaxamento, dependendo da situação da água nas albufeiras do Algarve”, disse Maria da Graça Carvalho, que foi hoje ouvida em Parlamento. Comissão de Meio Ambiente e Energia.

Nas respostas aos deputados, a ministra disse que estas restrições ao consumo na região do Algarve são avaliadas bimestralmente, e admitiu que, como estamos no verão, não se pode esperar que sejam aliviadas no final de agosto.

“Veremos. Podemos flexibilizá-lo, o que é inesperado, porque é verão, ou podemos torná-lo mais restritivo, se necessário”, disse o ministro do Ambiente e Energia.

O alívio das restrições ao consumo de água no Algarve foi aprovado em junho em Conselho de Ministros, é um ajustamento proporcional e está sujeito a avaliação permanente.

O governo de António Costa tinha declarado estado de alerta na região do Algarve no dia 5 de fevereiro devido à seca, mas no final de maio o atual primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou o alívio das restrições à agricultura e ao setor. Urbano, que inclui o turismo.

Na audiência regulamentar de hoje, o ministro do Ambiente e Energia confirmou também que o Governo continuará a apoiar a atividade mineira e anunciou a criação de uma estratégia nacional para matérias-primas críticas e essenciais, que são “muito importantes para a transição energética”.

Segundo ele, esta estratégia, desenvolvida em cooperação com o Ministério da Economia, definirá os princípios que serão aplicados nesta área, como as melhores técnicas em projectos de exploração mineral, o benefício para a população local e para o país como um todo. e os padrões do quadro de referência nacional.

Maria da Graça Carvalho disse ainda que a decisão de licenciar a actividade, seja a favor ou contra, deve ser tomada mais rapidamente, acrescentando que este será também um dos pontos que deverá constar da estratégia nacional para as matérias-primas básicas.

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