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Regresso às multidões, gesto às vítimas de abusos e fuga ao eurocentrismo: chaves para a visita do Papa a Portugal

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Que Jorge Mario Bergoglio seria um papa diferente de seu predecessor, Bento XVI, ficou claro desde o momento em que escolheu seu nome oficial em 2013. Ele escolheu Francisco, um dos santos mais humildes e compassivos do catolicismo. Todas as decisões posteriores se aprofundaram nesse caminho a ponto de chegarem a rotulá-lo de papa anticapitalista por suas críticas aos excessos do neoliberalismo econômico. Ela também atua na defesa do clima desde antes mesmo de Greta Thunberg entrar em cena, mas a transformação mais radical é a que ela está promovendo dentro da própria Igreja, o que está lhe custando críticas abertas dos setores mais conservadores com seu esforço para mudar dogmas que pareciam imutáveis ​​como o celibato dos padres, a marginalização das mulheres ou a condenação dos homossexuais. “Quem sou eu para julgá-los?”, questionou-se retoricamente após retornar de uma viagem ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude de 2013. No início deste ano, ele insistiu em entrevista: “Ser homossexual não é crime”. Tudo isto estará presente na sua viagem de cinco dias a Portugal, que começa esta quarta-feira e inclui um encontro com vítimas de abusos sexuais da Igreja portuguesa.

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