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Novas pesquisas melhoraram a precisão dos parâmetros que regem a expansão do Universo. Parâmetros mais precisos ajudarão os astrônomos a determinar como o Universo cresceu até seu estado atual e como evoluirá no futuro.
Está bem estabelecido que o Universo está se expandindo. Mas sem pontos de referência no espaço, é difícil medir com precisão a rapidez com que está se expandindo. Assim, os astrônomos procuram pontos de referência confiáveis. Da mesma forma que uma vela parece mais fraca à medida que se afasta, mesmo que a própria vela não tenha mudado, objetos distantes no Universo parecem mais fracos. Se conhecermos o brilho intrínseco (inicial) de um objeto, podemos calcular sua distância com base no brilho observado. Objetos de brilho conhecido no Universo que nos permitem calcular a distância são chamados de “velas padrão”.
Uma equipe internacional liderada por Maria Giovanna Dainotti, professora assistente do Observatório Astronômico Nacional do Japão (NAOJ), e Giada Bargiacchi, estudante de doutorado da Scuola Superiore Meridionale em Nápoles, com o auxílio das instalações de supercomputação do NAOJ, administradas por Kazunari Iwasaki, Professor assistente do NAOJ e membro do Centro de Astrofísica Computacional, inaugurou um novo campo de pesquisa, alavancando o uso de uma variedade de novos métodos estatísticos para analisar dados de várias velas padrão, como supernovas, quasares (poderosos buracos negros que consomem matéria no Universo distante) e Explosões de Raios Gama (flashes repentinos de poderosa radiação). Diferentes velas padrão são úteis em diferentes faixas distantes, portanto, a combinação de várias velas padrão permitiu que a equipe mapeasse áreas maiores do Universo.
Os novos resultados reduzem a incerteza dos principais parâmetros em até 35%. Parâmetros mais precisos ajudarão a determinar se o Universo continuará se expandindo para sempre ou, eventualmente, cairá sobre si mesmo.
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