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Reciclagem de equipamentos elétricos cresceu 31% nos primeiros seis meses do ano

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A reciclagem de equipamentos elétricos usados ​​aumentou 31% nos primeiros seis meses do ano. Entre janeiro e junho de 2024, o Electrão recolheu e enviou para reciclagem mais de 13 mil toneladas de equipamentos elétricos usados, o que representa um aumento significativo face às mais de 10 mil toneladas enviadas para reciclagem no mesmo período do ano passado.

Este aumento deve-se às recolhas realizadas diretamente pelo Electrão, no âmbito das diversas campanhas desenvolvidas, mas resulta também do envolvimento dos parceiros implementadores bem como do aumento do número de locais de recolha.

A maior parte dos equipamentos enviados para reciclagem, 83% do total, equivalente a mais de 11 mil toneladas, foram recolhidos através da rede Electrão, que ano após ano reforça o seu alcance.

A rede Electrão inclui atualmente 12.600 pontos à disposição dos cidadãos onde podem ser colocados equipamentos elétricos usados, o que significa que existe pelo menos um ponto de recolha por cada mil habitantes (ver www.ondereciclar.pt).

Além da reciclagem, o Electrão incentiva a reutilização dos equipamentos recolhidos, sempre que possível. No primeiro semestre foram encaminhadas para reaproveitamento 71 toneladas de equipamentos.

Entre os equipamentos elétricos mais reciclados no primeiro semestre, devido ao seu peso, estão principalmente eletrodomésticos de grande porte, como lavadoras e secadoras. Isto é seguido por equipamentos reguladores de temperatura, como refrigeradores, freezers e radiadores. Só mais tarde surgiram pequenos aparelhos elétricos, como torradeiras e ferros de engomar; Equipamentos de informática e telecomunicações. Monitores, televisores e finalmente lâmpadas.

As campanhas do Electrão, que visam mobilizar a sociedade em torno da questão da reutilização e da reciclagem, constituem um importante contributo para a obtenção de resultados nesta área. São os casos do Quartel Electrão, Escola Electrão, Todos pelo IPO e Escudos Electrão.

 

Pare a acumulação e o mercado paralelo

Há também outro problema maior, sobre o qual a Electrau já alertou: o mercado paralelo. Muitos equipamentos eléctricos de grande porte, que são colocados na via pública para transporte pelos serviços municipais, acabam por ser convertidos pelos clientes no mercado informal antes da chegada do veículo de recolha de resíduos.

O Gerente Geral da Eletricidade Eletricidade e Baterias, Ricardo Stolin, alerta: “Essa prática de transferência de equipamentos para o mercado paralelo causa graves danos à saúde pública e ao meio ambiente, pois esses aparelhos são processados ​​sem a garantia de sua desinfecção”.

Ricardo Furtado lembra que o papel do cidadão é igualmente importante. É também importante envolver neste projeto todos os agentes da cadeia de valor, desde as autoridades locais, passando pelos produtores, distribuidores, operadores, organizações e entidades de tutela e fiscalização.

O Electrão oferece recolha porta-a-porta de grandes eletrodomésticos, facilitando a vida dos cidadãos e ajudando a combater o mercado paralelo. Nos primeiros seis meses do ano já foram recolhidas mais de 187 toneladas de equipamentos no âmbito desta campanha.

Este grupo é gratuito e está atualmente ativo em sete concelhos da área metropolitana de Lisboa: Almada, Amadora, Lisboa, Llores, Moita, Odivelas e Seixal. O projeto tem vindo a crescer e este ano está previsto alargar-se a mais cinco concelhos: Cascais, Mafra, Oeiras, Palmilla e Sintra. Além de ser um serviço cómodo para o cidadão, existe a garantia de que os equipamentos usados ​​serão encaminhados para reciclagem sem risco de desvio.

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