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As novas linhas mestras da política externa de Vladimir Putin consagram a Federação Russa como “um único Estado-Civilização” que é ao mesmo tempo um baluarte de Russki Mir ou Mundo Russo —um conceito ambíguo que vai além das fronteiras da Federação Russa — e oposição contra toda a influência americana no exterior. O Kremlin atualizou sete anos depois seu roteiro internacional, o Conceito de política externa da Federação Russa. Nesse manual ele aponta os Estados Unidos como o grande inimigo de seu país e “do curso natural da história”; e enfatiza que Moscou deve defender tudo o que considera a cultura russa, e isso inclui a Ucrânia. Da mesma forma, o Kremlin é forçado a intervir nos países em sua órbita para reprimir protestos que colocam em risco os regimes aliados.
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