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O governo do presidente da França, Emmanuel Macron, sobreviveu à primeira de duas moções de censura depois de tentar aprovar planos para aumentar a idade de aposentadoria do país.
Protestos violentos eclodiram em Paris na sexta-feira, depois que o governo ignorou a Câmara dos Deputados com propostas impopulares para aumentar a idade de aposentadoria do país em dois anos, para 64 anos.
Parlamentares de centro e membros do Rally Nacional de extrema-direita apresentaram moções de censura ao governo.
A votação do grupo centrista não foi bem-sucedida, com 278 deputados votando a favor – pouco menos dos 287 necessários para aprovar a moção.
A segunda moção menos apoiada – agendada para esta noite – não deve ter sucesso, pois outros partidos da oposição já disseram que não votarão nela.
Isso ocorre depois que manifestantes entraram em confronto com a polícia nas ruas de Paris na sexta-feira, com policiais fazendo dezenas de prisões durante a agitação na Place de la Concorde.
Protestos também ocorreram em outras cidades francesas, incluindo Bordeaux, Toulon e Estrasburgo.
Manifestantes em uma rodovia perto da cidade de Rennes, no oeste do país, brigaram com a polícia na segunda-feira, enquanto eles erguiam barricadas em chamas para bloquear o tráfego.
Christine Lassalle, membro do FO, um dos principais sindicatos da França, disse: “A verdadeira violência não está nas ruas, está nas reformas”.
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