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Portugal garante inclusão de ligações elétricas no Conselho Europeu

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Portugal conseguiu incluir nas conclusões do último Conselho Europeu, em Bruxelas, a importância da interligação elétrica na União Europeia, que é “crucial” para o país aproveitar o potencial das energias renováveis, anunciou o governo português.

A Ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, esteve presente na última reunião formal do Conselho Europeu de Ministros da Energia, na quinta-feira, onde “reforçou a importância primordial da interligação, bem como os objetivos acordados a nível do Conselho Europeu no início de 2014, o que se reflectiu em muitos documentos da União, incluindo os regulamentos de governação da União da Energia.

De acordo com o comunicado do Ministério do Ambiente e Energia, o governo português considera necessário “fortalecer as interligações na Europa como sinal de maior segurança e flexibilidade do sistema eléctrico entre os 27 estados membros”.

A proposta nacional foi apoiada pela Alemanha, Dinamarca, Espanha, Luxemburgo, Países Baixos e Bulgária, entre outros, e foi incluída no documento final aprovado pelos representantes dos 27 Estados-membros.

“Sendo Portugal um país com recursos internos renováveis ​​e com um potencial valioso para contribuir para a descarbonização, a interconectividade é crucial Só através de uma rede integrada e coordenada teremos um verdadeiro mercado interno de energia na União.”

O Governador da Aliança Democrática acrescentou que “a intervenção de Portugal foi decisiva para garantir, nas conclusões relativas ao desenvolvimento de infraestruturas sustentáveis ​​para a rede elétrica, a importância da interligação, que estava acordada desde 2014”.

Sob a autoridade da Presidência Belga do Conselho da União Europeia, foi reconhecido nas conclusões que “é essencial um sistema energético integrado, interligado e sincronizado, bem como um planeamento coordenado da infra-estrutura da rede eléctrica a longo prazo”.

O documento final afirma ainda que tal planeamento “deve ser combinado com a coordenação dos planos nacionais a nível regional e ter em conta as especificidades das regiões não interligadas ou insuficientemente interligadas”.

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