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Foi hoje anunciado que a ilha de Mayo, em Cabo Verde, onde vivem cerca de seis mil pessoas, vai ter um centro de tratamento de resíduos sólidos, no âmbito de um projeto apoiado pela União Europeia e Portugal.
“Terá como principal resultado a construção e exploração de um centro integrado de recolha e tratamento de resíduos sólidos”, anunciou, com o apoio técnico da Associação Municipal para a Gestão Sustentável de Resíduos do Grande Porto (LIBOR). A Embaixada de Portugal em comunicado.
Explicou: “O projeto visa contribuir para garantir a gestão eficaz e sustentável dos resíduos sólidos no município de Mayo, estabelecendo um sistema de recolha, tratamento e avaliação de resíduos e sensibilizando o público para as questões ambientais”.
A ilha de Mayo está localizada no grupo de sotavento de Cabo Verde.
Abrange uma área de 273 quilómetros quadrados, e está localizada a cerca de 30 quilómetros a leste de Santiago, a principal ilha visível no horizonte e onde está sediada a capital do arquipélago, Praia.
Apesar de estar rodeada de praias em estado quase imaculado e de ter outros pontos de interesse intercalados com uma paisagem árida, a ilha tem enfrentado dificuldades na implantação de projectos turísticos, através dos quais espera manter a população e dinamizar a economia.
O projeto CITRES MAIO – Centro Integrado de Recolha e Tratamento de Resíduos Sólidos da Ilha de Mayo é cofinanciado pela União Europeia e pela Cooperação Portuguesa através do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, IP, que assegurará também a implementação do CITRES MAIO – Centro Integrado de Coleta e Processamento de Resíduos Sólidos do projeto Ilha de Mayo. O projeto assume a forma de um delegado de cooperação.
Os parceiros em Cabo Verde são a Câmara do Maio, o Ministério da Agricultura e Ambiente, a Direção Nacional do Ambiente, a Agência Nacional de Águas e Saneamento e a Empresa Água e Energia do Maio.
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