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O acordo de cessar-fogo entre Israel e o Líbano que entrou em vigor na madrugada desta quarta-feira dá alívio a uma esgotada população libanesa e impede que o país se transforme numa nova Gaza, mas deixa uma série de pontas soltas que correm o risco de se tornar uma nova Gaza. transformando-o num descanso da guerra, em vez de numa paz duradoura. A principal delas é, precisamente, que se baseará numa carta de garantias dos Estados Unidos a Israel de que poderá bombardear o Líbano não só em retaliação aos ataques, mas quando considerar que o Hezbollah não está a cumprir. Fá-lo-á “com força” face a um cumprimento mínimo, como deixou claro esta terça-feira o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ao anunciá-lo.
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