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Pesquisadores da Universidade Cornell descobriram que podem medir consistentemente a frequência cardíaca dos répteis em um ponto de fácil acesso na parte de trás da cabeça, e essa frequência cardíaca corresponde à frequência cardíaca em répteis saudáveis. A técnica requer um detector de fluxo Doppler ultrassônico, um instrumento comum encontrado na maioria das clínicas veterinárias.
Embora o local para obter a frequência cardíaca de uma píton seja bem conhecido, um local para obter uma frequência de pulso ainda não havia sido descrito com precisão, disse Nicola Di Girolamo, professor associado de medicina de animais exóticos. A capacidade de medir a frequência de pulso permite um exame cardiovascular mais completo.
Tudo começou com um dragão barbudo doente. O lagarto tinha um aneurisma, o que fez com que a artéria temporoorbital na parte de trás de sua cabeça se dilatasse.
“Você poderia colocar o Doppler ali, e ouviria a pulsação muito bem”, disse Di Girolamo, autor correspondente do estudo. “Nós pensamos que isso só estava acontecendo porque o vaso estava muito distendido, mas então nós verificamos outro dragão barbudo meio que aleatoriamente na mesma área, e percebemos que ele tinha a pulsação ali.”
Os pesquisadores encontraram o pulso no mesmo local em outras espécies: lagartixas-leopardo, tartarugas, cágados e cobras.
Di Girolamo disse que está vendo mais donos de répteis dispostos a buscar cuidados avançados para seus animais de estimação, incluindo cirurgia. Este método fornece outra maneira de ouvir o batimento cardíaco de um réptil enquanto ele está sob anestesia ou para tratar um animal que está se sentindo na defensiva. “Pode ser mais fácil e menos estressante fazer dessa forma”, disse ele.
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